Trabalhadores da Saúde pública estadual em greve voltaram às ruas de Rio Branco na manhã dessa quarta-feira (16) para cobrar do governo mais valorização. Eles se concentraram em frente à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), no Centro, e promoveram um panelaço.
A paralisação teve início na segunda (14) e continua por tempo indeterminado, uma vez que as categorias de braços cruzados ainda não estão satisfeitas com as propostas apresentadas pelo Palácio Rio Branco.
Participam médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, odontologistas, nutricionistas, condutores de ambulância, biomédicos, entre outros. Eles reivindicam sete pontos.
Um deles é a correção da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR). Outro é retorno, com retroativo, do pagamento do adicional da Covid-19, interrompido no final do ano passado.
A regulamentação do adicional de insalubridade também é pauta do movimento. Outros pontos são: reposição de 55% de perdas inflacionárias no salário, criação de uma comissão para regulamentar a aposentadoria especial e concurso público para suprir déficit de profissionais.
Por fim, eles cobram do governo uma solução para a situação de 2.100 servidores que estão desde 2015 com direitos suspensos, como licença-prêmio, progressão salarial, reajuste e férias.
Os grevistas esclarecem que os atendimentos a pacientes com Covid-19 não serão afetados pelo movimento, que também diz estar respeitando o percentual mínimo de funcionamento das unidades de saúde previsto por lei.