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Vice governador, Major Rocha ainda resiste dentro do PSL

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Ex-deputado estadual Luiz Garcia, líder do Governo Romildo Magalhães (1992 a 1994) na Assembleia Legislativa, que agora reside no Amazonas, convalesce num hospital de Manaus após ser surpreendido por um infarto. Aos 74 anos de idade, o “Sargento Garcia”, como é conhecido no Acre em referência a sua condição de militar aposentado do Exército, é natural do Rio Grande do Sul mas fez carreira política em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, a partir do esporte.

De acordo com familiares, aos primeiros sintomas do ataque cardíaco, ele procurou atendimento médico e conseguiu ser socorrido a tempo. Vem se recuperando em.

Crise no PDT

A exoneração do jovem advogado Jeferson Barroso de cargo na Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) não vai ficar barata. O rapaz ficou indócil com o deputado Luiz Tchê, dirigente de seu Partido, o PDT, ao qual Barroso atribui sua demissão. Em seu lugar, assumiu o cargo a esposa do ex-secretário de Segurança do governo de Tião Viana, delegado Emylson Farias, também ligado ao PDT. Aliás, Farias foi candidato derrotado como vice-governador na chapa de Marcus Alexandre, representando o PDT na coligação encabeçada pelo PT.

O fato é que vem aí uma crise no Partido fundado por Leonel Brizola, o qual, a propósito, deve vir se remexendo no túmulo.

Entalado com a direção do PSL

Quem também não deglutiu bem o “chega-prá-lá” que levou dentro do PSL, partido ao qual ele quis tomar de assalto, no ano passado, é o vice-governador Wherles Rocha. Embora não faça nada de público, o vice quer comer o fígado do atual presidente regional da sigla, Pedro Valério, a quem considera como inimigo.

Na verdade, mesmo sem mandato eletivo, Pedro Valério deu uma demonstração de força junto à executiva nacional ao conseguir levar o Partido para a base de apoio ao Governo Gladson Cameli, ao qual Wherles Rocha se declara em oposição.

Contas abertas

No jogo-bruto dos dois, Rocha tem dito aos quatro cantos que Valério recebe R$ 70 mil mensais do Fundo Partidário e que não prestaria conta desses recursos. Pedro Valério responde informando que o valor é bem mais baixo, em torno da metade do que diz Rocha, e que as contas do Partido estão abertas a quem tiver interesse de fiscalizar e que nada tem a esconder.

Major Rocha ainda resiste

Embora não tenha acusado qualquer golpe, Rocha tem agido nos bastidores para desfazer o acordo que levou o PSl para o Governo e ainda luta para tirar Valério da presidência. A articulação neste sentido envolve a deputada Mara Rocha (ainda no PSDB), que poderia ir para o PSL se a executiva nacional entregasse a direção local a ele ou ao irmão. Ela estaria esperando apenas a chamada “janela” eleitoral a fim de que, se sair, o PSDB não possa ir à Justiça requerer seu mandato, cuja primeira suplente é Antônia Lúcia, do PL.

Enquanto os caminhos dos irmãos Rocha na política continuem embaçados, o vice-governador procura atazanar Pedro Valério mexendo inclusive na condição de um filho do dirigente, que é sargento da Polícia Militar em Brasiléia e cursa medicina na Bolívia.

Estudar é crime?

No vale-tudo entre os dois, Pedro Valério já sabe que Major Rocha teria mexido seus pauzinhos dentro da Polícia Militar para que o comando da corporação transfira o rapaz da fronteira com a Bolívia, só para prejudicá-lo em relação ao curso de medicina. Valério, ao saber disso, indagou:

-Sim, meu filho trabalha em Brasileia e estuda na Bolívia. Que crime há nisso?

Convite para filiação

A propósito do PSL, o dirigente já distribui os convites para a solenidade de filiação do secretário de Saúde, Alysson Bestene, e do suplente de senador Eduardo veloso (ele é suplente de Márcio Bittar). Será no próximo dia 14, no auditório da Livraria Paim.

O senador Márcio Bittar e o governador Gladson Cameli devem participar do evento.

Bittar chega a Rio Branco na segunda-feira (14), no mesmo avião a jato e particular que traz o vice-presidente e presidente em exercício do PSL, Dr. Antônio Ueda. O jatinho sai do recife, onde vive Ueda, desce em Brasília para apanhar Márcio Bittar e segue para Rio Branco.

De olho no futuro

Não é mais segredo para ninguém: Alysson Bestene e Veloso vão se filiar ao PSL porque ambos serão candidatos em 2022. Bestene, a vice-governador, numa composição com o PP do governador Gladson Cameli; Veloso, vai de deputado federal.

De olho no futuro, os dois sonham em virem a ser govenadores do Eestado, cada um no seu tempo.

Rumo ao Governo

O futuro parece mais perto de Alysson Bestene. É que, em sendo vice de Gladson Cameli e o governador sendo reeleito, é claro que o atual secretário de Saúde chegaria a titularidade da governadoria do Acre porque, em 2026, Gladson Cameli, com certeza, renunciaria para ser candidato a senador e o vice chegaria ao Governo e poderia até concorrer ao Governo, no cargo.

As contas estão sendo feitas nesta direção.

Sem perder a majestade

Quem foi rainha, mesmo que perca o poder, não perde a majestade. Deve ser assim que pensa a ex-deputada federal Antônia Lúcia, a qual, mesmo sem mandato, ainda se apresenta como parlamentar. Seu nome, como deputada federal, constava da lista de convidados do Palácio do Planalto para uma solenidade envolvendo empresários, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, na última segunda-feira (07)

Ela se fazia acompanhar do marido, o acreano Silas Câmara, que é deputado federal pelo Amazonas.

MPF denuncia assessor por gesto de supremacistas

Alguém lembra daquele assessor palaciano que acompanhou o então chanceler Eduardo Araújo em depoimento no Senado, um tal Filipe Martins? Pois é, O assessor do presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal), nesta quarta-feira (09), em Brasília.

Ele é acusado de fazer gestos ligados a grupos racistas e supremacistas. Em nota, o MPF disse que descartou a possibilidade de casualidade no comportamento de Filipe Martins no Senado e que “ficou evidente” que o assessor “tinha consciência do conteúdo, do significado e da ilicitude do seu gesto”.

  Reforma administrativa

Foi instalada na tarde desta quarta-feira (09), na Câmara dos Deputados, a comissão especial que analisará a reforma administrativa. Conforme acordo fechado entre os líderes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados elegeram Fernando Monteiro (PP-PE) presidente do colegiado. Em seguida, ele confirmou a indicação de Arthur Maia (DEM-BA) para a relatoria. “Não serei governo nem oposição”, disse Monteiro em seu discurso de posse.

Acreanos ficam de fora

O deputado afirmou que todos os atores serão ouvidos pela comissão durante a tramitação da PEC 32/2020. “Todos terão tempo para apresentar seus argumentos”, ressaltou. Segundo ele, não será aprovada a reforma administrativa ideal, mas a possível.

Não há registros de deputados acreanos como integrantes da comissão.

Senador deixa o Cidadania

O senador Alessandro Vieira (SE) anunciou nesta quarta-feira (09) que vai se desfiliar do Cidadania nos próximos dias. Em nota à imprensa, Alessandro atribuiu sua saída do partido à decisão do presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Freire, de retirar uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em que questionava o chamado orçamento secreto, feito pelo governo para contemplar sua base no Congresso com emendas orçamentárias.

Alessandro é o autor da ação. “Os motivos para essa desistência deixo para o próprio Roberto esclarecer”, afirmou. “Um partido decidir não impetrar uma ação é natural. Desistir de uma ação perante o Supremo, na minha opinião, não é natural”, disse em nota.

Técnico e nada mais

O diretor-presidente do Deracre, Petronio Antunes, já localizou a origem das denúncias envolvendo seu nome e obras em execução pela autarquia. Segundo ele, isso faz parte de alguns setores da classe política, por acharem que ele seria candidato a deputado estadual, no próximo ano. Antunes disse que isso jamais passou por sua cabeça e que ele quer ajudar ao governador Gladson Cameli atuando prioritariamente na parte técnica. “Sou um técnico, e nada mais”, diz.

Quase trocam sopapos

Os amigos andam preocupados com o estado de nervos na Câmara Municipal por causa dos vereadores N. Lima (PP), presidente da Casa, Raimundo Neném (PSB). Nas últimas sessões, os dois bateram boca e só faltaram ir às vias de fato.

Caso se concretize os sopapos, Raimundo Neném, pela idade, leva ligeira vantagem sobre N. Lima, que é um ancião mas com histórico de oficial da Polícia Militar e bom treinamento.

Dinheiro para Transacreana

A deputada federal Mara Rocha (ainda no PSDB) destinou emenda impositiva no valor de R$ 1 milhão para o Governo do Estado trabalhar na melhoria na Transacreana. Atualmente a estrada está em condições precárias, e os inúmeros buracos representam perigo para quem transita pelo local, além de dificultar o escoamento da produção da região.

“Vereadores desmamados”

Os 17 vereadores acabam de aprovar, na Câmara Municipal, uma moção para que o prefeito Tião Boclaom faça um pedido de retratação aos parlamentares por ter dito, em entrevista à imprensa, que eles seriam “desmamados” em seu mandato. Ou seja, quis dizer que os vereadores “mamavam” nas verbas da Prefeitura.

Reversão do Depasa: Vereadores vão sentar em cima

Caso o prefeito não faça o pedido de desculpas, os vereadores devem retaliar, por exemplo, a proposta de lei de reversão do Depasa do Estado para o Município. Informações da Câmara dão conta de que quando a proposta chegar a Câmara, os vereadores vão “sentar em cima” e empurrar o problema coma barriga até que o prefeito posa rever sua relação coma Casa.

Até a próxima coluna.

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