20 de abril de 2024

8 mitos sobre o empréstimo com garantia de imóvel

Na hora de escolher uma linha de crédito, é sempre mais fácil conseguir quando as instituições financeiras possuem alguma segurança e indicação de que o valor emprestado será pago de volta dentro do prazo. Para isso, elas costumam fazer uma análise no histórico de pagamento do cliente, além de pedirem uma garantia em imóvel.

A maioria das pessoas costuma ter receio quando isso acontece. Afinal, caso não pague, o banco irá tomar sua casa para saldar a dívida? O medo é compreensível, mas com uma rápida pesquisa, verá que não é bem assim que funciona.

Muitos mitos rondam a modalidade que, vale destacar, não é indicado para qualquer pessoa. É bastante associado com as hipotecas americanas que deram origem à crise de 2008. No Brasil, é uma das últimas opções de linha de crédito, diferente do que acontece em países desenvolvidos.

Para desmistificar e colocar os pingos nos i ‘s, trouxemos nesse texto um apanhado geral dos maiores mitos a respeito do empréstimo com garantia de imóvel. Confira!

1 – As taxas de juros são maiores

Na verdade, as taxas de juros são menores. Por conta do cliente estar oferecendo uma garantia, a instituição financeira oferece menos juros, exatamente por correr menos riscos de não ter o valor de volta.

O crediário não tem opção a não ser cumprir a obrigação firmada no contrato e pagar a dívida dentro do prazo estabelecido. Assim, as taxas são consideravelmente menores em comparação às outras modalidades, como o empréstimo pessoal ou o empréstimo pela conta de luz.

2 – É muito burocrático

Em todas as modalidades de linhas de crédito disponíveis para contratar um empréstimo, a burocracia é praticamente a mesma, independente de precisar ou não de uma garantia. No entanto, é possível que, no empréstimo com garantia, alguns documentos a mais sejam solicitados para análise de dados.

O processo vem sendo facilitado por conta da tecnologia, visando à otimização do tempo e na qualidade do atendimento, assim como na segurança do processo, tanto para a instituição financeira quanto para o cliente.

3 – O banco quer o meu imóvel

A dúvida que passa na cabeça de todo mundo quando a instituição financeira exige uma garantia. Há quem desista de obter um empréstimo por conta disso, mas não passa de um mito. Não, o banco não tem a intenção de ficar com o seu bem. É somente por segurança para que pressione o cliente a pagar a dívida que foi feita.

Pode acontecer a alienação do imóvel somente em último caso, raros casos. Contudo, para chegar a esse ponto, são feitas diversas propostas de renegociação para que o cliente consiga pagar as parcelas do empréstimo junto dos juros rotativo.

4 – O imóvel precisa estar quitado

Caso o imóvel da garantia do empréstimo não seja quitado, não tem problema algum. Porém, é necessário que mais da metade do financiamento do imóvel já tenha sido quitado e só então poderá ser solicitado o crédito. Neste caso, será feito o refinanciamento em que a instituição financeira concede o imóvel ao cliente e utiliza parte do recurso para quitar a dívida que restar.

5 – O imóvel da garantia não pode ser vendido

Outro mito bastante comum é da possibilidade de que o imóvel não possa ser vendido quando o mesmo foi comprometido como garantia para um empréstimo. Pelo menos, não antes da quitação total das parcelas da dívida.

É possível sim negociar este bem e vendê-lo antes que o prazo do contrato termine. No entanto, para que isso aconteça, o comprador do imóvel deverá quitar o saldo devedor junto à instituição financeira, como se pagasse parte do valor para ela ao invés do proprietário. O restante do valor será repassado para o dono do imóvel.

É importante que as partes estejam alinhadas e em pleno acordo para que funcione. A principal razão, apesar do processo parecer um pouco complicado, é que o imóvel pertence ao proprietário e, sendo assim, tem direito de fazer o que quiser com ele, mesmo que esteja como garantia de um empréstimo.

6 – Não precisa de comprovação de renda

Talvez o mito mais comum seja o mais compreensível de ser como uma verdade. Por estar colocando um bem como garantia para a instituição financeira, muitas pessoas acreditam que não é necessário apresentar uma comprovação de renda. Não é bem assim que acontece. É preciso sim, devido ao fato de que o banco terá um alto custo caso venha a assumir seu bem. E caso não o faça, terá que saber que o cliente pode pagar a dívida.

Como as instituições financeiras não têm o intuito de ficar com o imóvel, passam a ser bastante criteriosas para aprovar esse tipo de linha de crédito. Enxergam o imóvel tanto como lucro quanto como mais um gasto.

7 – O imóvel deve ser meu

Colocar um imóvel como garantia para uma linha de crédito é sempre um risco, especialmente se não for seu próprio imóvel. Contudo, não é via de regra. Caso o proprietário esteja de acordo e assine o contrato, não haverá problema e será aceito pela empresa bancária tranquilamente.

O dono do imóvel passará a ser conhecido como interveniente garantidor, ou seja, também será responsável por garantir que as parcelas sejam pagas. Caso contrário, é o imóvel dele que será retomado pelo banco. Um adendo é que o interveniente não necessariamente precisa ser um parente próximo.

8 – O empréstimo será de valor total ao do imóvel

Um mito que pode ludibriar facilmente e seduzir qualquer um que esteja pensando em fazer um empréstimo nessa linha de crédito. Infelizmente, não é verdade. O limite do crédito a ser retirado não poderá ultrapassar o valor correspondente de 60% do valor total do imóvel. As instituições financeiras determinam esse teto como uma outra forma de se protegerem.

Independente disso, normalmente, os beneficiários costumam solicitar valores de até 50% do valor total do bem, uma vez que a valia dos imóveis a serem oferecidos como garantia são elevadas. A avaliação do bem é sempre feita por uma empresa terceirizada.

Os mitos do empréstimo por garantia serão, daqui para frente, simplesmente mitos. A instituição financeira utiliza essa exigência como garantia só para assegurar que a dívida será para e para nada mais.

Ainda sim, o mais recomendado é sempre buscar por instituições financeiras de confiança e também renomadas no mercado. Como um ótimo exemplo, a CashMe, que é uma fintech especialista em home equity, oferece as melhores vantagens ao consumidor e também toda a segurança que ele precisa para fazer seu contrato de empréstimo com total segurança.

Além disso, suas parcelas podem seguir o modelo da tabela price online e garantir a você maior tranquilidade todos os meses.

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