Acusações contra Frank levantam debate sobre assédio na última sessão antes de recesso de vereadores

Durante a última sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, as acusações de assédio sexual que pesam contra o secretário de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, voltou a ser pauta no Parlamento Mirim. Ele é acusado por pelo menos 7 mulheres de importunação sexual, sendo que ao menos uma dessas denúncias já chegaram ao Ministério Público.

A advogada e ativista Joana Darc Valente e Lidiane Cabral, uma das coordenadoras do movimento feminista e do Instituto Mulheres da Amazônia, participaram da tribuna popular a convite da vereadora Michelle Mello (PDT).

Além das denúncias contra o secretário, a resposta do prefeito Tião Bocalom, em manter Frank no cargo também foi repudiada. “A solidariedade do prefeito Tião Bocalom é atípica, desconhecida no meio jurídico e na gestão pública e ele e torna solidário ao problema e deve responder igualmente”, disse Joana Dark.

A advogada disse que já foi procurada pela Organização das Nações Unidas (ONU) . “Um embaixador do Brasil para Direitos Humanos na ONU que já entrou em contato comigo e eu informei a ele o que está acontecendo”, acrescentou Dark aconselhando a vereadora Michelle a procurar a Confederação Nacional dos Prefeitos para informar sobre a situação que vem acontecendo, já que a vereadora, por se colocar ao lado das denunciantes, vem sendo atacada desde então, inclusive pelo acusado.

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