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Alan Rick destaca aprovação na CCJ da Câmara do PL de sua autoria que cria o Dia da Fibromialgia

Por ASCOM

Foto: ascom

O deputado federal Alan Rick (DEM) destaca a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, do PL 6295/2016, que cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia a ser comemorado anualmente em 12 de maio, com o objetivo de conscientização da população, do poder público e da classe médica sobre a doença.
A proposta tramita apensada ao PL 8808/2017 da ex-Senadora Ana Amélia e teve a relatoria do deputado Diego Garcia (PODE/PR). “Nosso PL é o primeiro, data de 2016. Como há matéria semelhante no Senado, da amiga senadora Ana Amélia, e foi aprovado na Câmara, com algumas alterações, o projeto voltará ao Senado para finalização da tramitação”, disse o deputado.
A Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica sem inflamação, caracterizada por dores no corpo, fadiga e alterações no sono. Sua causa é desconhecida, mas está relacionada à diminuição da concentração de serotonina, levando a que o cérebro dos pacientes com esta doença perca a capacidade de regular a dor.
“Precisamos ter um olhar atento para os fibromiálgicos. A enfermidade acomete mais de 4 milhões de pessoas no Brasil, sendo 75% a 90% mulheres que precisam de uma atenção muito especial. Os fibromiálgicos apresentam dor e fraqueza muscular generalizada. A doença não tem cura, mas o tratamento precoce permite que os portadores tenham uma qualidade de vida melhor”, disse Alan Rick ao comentar sobre a matéria.
Quem também comemorou a aprovação na proposta na CCJ foi a Rafaela Roque que, juntamente com a Geciele Barros e outras representantes do movimento da Fibromialgia no Acre, foram recebidas ainda em 2018 pelo deputado Alan Rick no gabinete em Brasília. Na oportunidade, o parlamentar reforçou o apoio na causa.
“A aprovação desse PL representa uma importante conquista para nós fibromiálgicos, pois precisamos dar mais visibilidade e conscientizar a sociedade acerca do assunto. Muitas pessoas com “fibro” sofrem caladas ou ficam com receio de falar sobre uma síndrome que afeta, consideravelmente, a vida pessoal e profissional, já que se perde a qualidade de vida. Convivemos com dores 24 horas por dia e outros inúmeros sintomas”.

E acrescentou: “os remédios não passam as dores, apenas aliviam momentaneamente. Além disso, ainda temos que enfrentar o preconceito e a falta de empatia de algumas pessoas que não acreditam que a dor seja real, pelo fato de não aparecer em exames. O tratamento da Fibromialgia é multidisciplinar e requer o acompanhamento de vários profissionais: fisioterapeuta, reumatologista, psicólogo, neurologista, educador físico, tratamentos alternativos, entre outros. Muitos pacientes não tem condições de custear o tratamento e isso dificulta o dia a dia de quem é diagnosticado com Fibromialgia”.

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