Arthur Virgílio diz que livrou senador Omar Aziz da acusação de pedofilia: “É uma pessoa doente”

O presidente da CPI da Covid no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), sofreu, na manhã desta quinta-feira (29), o mais duro ataque a sua honra de homem público com aspirações bem maiores que o mandato no Senado, como o comando do Congresso Nacional ou até mesmo a possibilidade de vir a ser indicado por seu Partido como candidato à presidência da República. Pois um homem de sua estatura política, presidente de uma CPI que ameaça apear o presidente Jair Bolsonaro do cargo, foi chamado de “malando municipal” e pedófilo.

Os ataques partiram de quem conhece bem de perto o senador, o diplomata Arthur Virgílio Neto, ex-senador e ultimamente ex-prefeito de Manaus (AM), um dos homens mais fortes dentro do PSDB. O ex-homem forte do governo de Fernando Henrique Cardoso, como senador e depois como ministro da secretaria geral da presidência da República, veio à jugular de seu desafeto na política amazonense através de suas redes sociais.

Na manhã desta quinta-feira, Virgíio Neto escreveu em suas redes sociais uma nota chamando o senador Omar Aziz de “malandro municipal” e afirmou que o parlamentar é uma das pessoas mais perversas que ele já conhecera. “Ele nunca mostra a cara, porque se alimenta de um cardápio bizarro, realmente cruel: a intriga. A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, aceitei, acreditando somente nela, envolver-me na luta da CPI da Pedofilia. Minha não interferência seria sua morte política, uma dura condenação penal e a desmoralização completa. Falaremos brevemente de outros fatos e de mais detalhes do que já foi relatado”, escreveu o ex-senador.

A CPI da Pedofilia, na qual Aziz seria citado, data de 2008, quando Arthur Virgílio era um homem forte na política amazonense. Em sua nota, Virgílio diz que Aziz é incapaz de fazer amizades sem expor a si próprio ao ridículo. “Quando pede favor a alguém, porta-se como uma gueixa obediente. E quando se sente com poder, vira um grosseirão sem o menor respeito por quem esteja hierarquicamente abaixo dele”, apontou.

E sobre a CPI da Pedofilia, o ex-prefeito afirmou que sua não-interferência resultaria na morte política e dura condenação de Omar, além de desmoralização completa, “num destino que só deve caber a um pedófilo de verdade”. O tucano revela que agiu atendendo a pedido da mãe de Aziz, inconsolável. “É uma pessoa doente (Omar). Na verdade, é o maior ‘arquiteto’ de todas as infâmias contra minha esposa e os filhos dela”.

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