Um auxílio emergencial para famílias carentes está cada vez mais perto de ser liberado em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A administração municipal planeja atender cerca de 300 mil cidadãos com um investimento de R$ 160 milhões vindo de Recursos Ordinários do Tesouro Municipal (ROT).
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O plano é liberar os valores em duas etapas. A primeira vai atender os inscritos do Cadastro Único (CadÚnico) com renda de até meio salário mínimo (R$ 550 atualmente). Serão 18 subgrupos, compostos pelos seguintes cidadãos:
- Trabalhadores informais;
- Camelôs;
- Catadores de materiais recicláveis;
- Ambulantes;
- Povos e comunidades tradicionais;
- Mulheres com medidas protetivas aplicadas pela Justiça em virtude de violência doméstica; e
- Dentre outros.
Já na segunda etapa, estudantes matriculados na rede pública de ensino receberão o benefício para substituir a merenda oferecida nas escolas. Serão 140 mil famílias atendidas até a volta das aulas totalmente presenciais.
Cada beneficiário terá direito a R$ 600, divido em seis parcelas de R$ 100. Segundo o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, a medida está avançando porque o município pode custear esse valor.
“Se eu estou dando auxílio de R$ 600 é porque eu tenho de onde tirar. R$ 700 eu já não sei de onde vou tirar. É simplesmente para fazer graça, politicagem e atrasar o dinheiro de quem tem fome”, afirmou.