Ciro Nogueira aceita convite para Casa Civil com a missão de aparar arestas para eleições de 2022

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais líderes do Centrão, confirmou nesta terça-feira que aceitou o convite para ser ministro da Casa Civil. O anúncio foi feito por Ciro durante uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O presidente Bolsonaro ainda não comentou a novidade nas redes.

“Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita” escreveu Ciro Nogueira em publicação no Twitter.

O senador passou cerca de duas horas e meia no Planalto, e posou para fotos ao lado de Bolsonaro, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e dos ministros Luiz Eduardo Ramos (atual titular da Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Fábio Faria (Comunicações).

Ao deixar o Planalto, Ciro fez nova publicação, dizendo estar feliz em “fazer parte desse grande time de ministros”. Também disse esperar o apoio de Lira, a quem chamou de “querido amigo”.

Em rápida conversa com a imprensa, o senador afirmou que sua posse irá ocorrer “o mais rápido possível” e confirmou que haverá a criação do Ministério do Emprego e Previdência.

A recriação do antigo Ministério do Trabalho, extinto por Bolsonaro ao tomar posse, faz parte do arranjo para nomear Ciro. Ramos, que está na Casa Civil, irá para a Secretaria-Geral, atualmente ocupada por Onx Lorenzoni. Onx, por sua vez, será deslocado para o ministério que será criado.

O convite a Ciro foi feito há uma semana, mas o senador estava viajando e a confirmação dependia de uma conversa presencial com Bolsonaro. O encontro entre os dois estava programado para segunda-feira, mas o senador, que estava de férias no México, enfrentou um atraso no voo.

Em entrevista a uma rádio da Paraíba, na segunda-feira, o presidente defendeu a presença do senador no governo e minimizou o fato de ele responder a investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro disse ainda que, se fosse levar em consideração esse critério, “perderia” quase metade do Congresso, em referência a outros parlamentares também na mira de processos ou inquéritos.

— Eu sou réu no Supremo, sabia disso? No caso da (deputada) Maria do Rosário. Então, eu não deveria estar aqui (na Presidência). Culpada, a pessoa só é depois de transitado em julgado (o processo) — disse Bolsonaro.

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