16 de abril de 2024

Coluna: “Um novo escândalo de assédio cai no colo de Bocalom”

Jenilson Leite: um pré-candidato em movimento

Determinado a disputar um cargo majoritário em 2022, o Governo do Estado, o médico e deputado estadual em segundo mandato Jenilson Leite (PSB) não tem parado, mesmo em tempos de recesso parlamentar. Quando não está no interior ouvindo pessoas e organizações para a formatação de um possível plano de Governo, ele vai aos grotões do Estado como médico, consultando e realizando outros procedimentos em pessoas que precisam de atendimento médico e que dificilmente teriam chances de irem ás cidades em busca de atendimento.

Insulina para diabéticos

Mas, esta semana, o parlamentar foi mais longe, mais precisamente a Brasília. Ali, reuniu-se com o assessor especial do Ministério da Saúde, Leonardo Soares. Foi tratar sobre a falta de insulinas e insumos para os diabéticos e apoio para pessoas com sequela de Covid-19. No mês passado, o deputado recebeu em seu gabinete uma comitiva de portadores e mães de crianças com diabetes, as quais relataram que as unidades de saúde estavam sem insulinas e insumos para atender as demandas. Graças às reivindicações, de acordo com o assessor do MS, o problema será solucionado nos próximos dias.

Busca de suporte para sequelas do Covid-19

Em Brasília, o deputado Jenilson Leite também tratou de providências do Ministério da Saúde em relação ao suporte aos milhares de brasileiros e acreanos que hoje carregam alguma sequelas de covid-19. Segundo Leonardo Soares, o Ministério da Saúde está organizando para o ano que vem o atendimento e acompanhamento para as pessoas que apresentarem qualquer tipo de sequela da covid-19, criando fluxos e rede de assistência especializada.

Muita sede ao pote

Ao que tudo indica, foram dinamitadas as pontes que poderiam levar o desembarque do PV na base de apoio ao Governo de Gladson Cameli. Tratativas neste sentido chegaram a ocorrer entre o governador Gladson Cameli e a presidente do PV regional, professora Shirley Torres. Mas, ao que indica, a professora fez exigências demais. Queria, pelo apoio, no mínimo uma Secretaria de Estado com porteira fechada ou no mínimo uma diretoria, como a do Detran, por exemplo – Torres chegou a ser inclusive presidente do órgão na gestão passada, no governo Tião Viana. Ao que tudo indica, o governador deu calado por resposta à moça, que foi com muita sede ao pote.

Sem mel ou cumbuca

O fato de ter eleito um deputado estadual (Fagner Calegário, que deixou a sigla) e ter um primeiro suplente, que acabou assumindo o cargo (Pedro Longo, que substituiu a deputada cassada Juliana Rodrigues) levou a Shirley Torres a achar que o PV tinha alguma força de barganha. Como Pedro Longo aderiu ao governo sem nada pedir, o poder de barganha que a dirigente julgava ter restou prejudicado. E até uma filha da dirigente, que era poderosa no Gabinete Civil, acabou exonerada. Shirley Torres, no caso, como se diz no popular, ficou sem o mel ou cumbuca.

Os verdes podem ir de Petecão em 2022. Ou não.

O caminho para o PV será, em 2022, apoio ao Petecão numa possível candidatura ao governo ou a Jenilson leite ou Jorge Viana. No caso dos dois últimos, o PV estaria apenas sendo fiel ao projeto que sempre defendeu, o da Frente Popular. No Acre, o PV sempre foi um puxadinho do PT e dos demais partidos de esquerda. No caso de apoio da sigla, que é defensora intransigente da liberação da maconha e da legalização do aborto, será interessante ver os militantes pedindo votos para Petecão. Mas interessante também será ver Petecão explicando tais posições ao eleitorado, principalmente aos evangélicos.

Bocalom e os defensores da maconha e do aborto

O possível apoio do PV a Petecão deverá deixar o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, bem abespinhado. Defensor das pautas conservadores, Bocalom ficaria bem incomodado ao lado de notórios defensores do uso da maconha e do aborto, no palanque de Petecão. Tem tudo para ser bem interessante a campanha de 2022.

Vereador e a esposa chefiavam quadrilha no Bujari

Identificado o vereador de Bujari que foi intimado pela Polícia Federal por irregularidades no pagamento do Bolsa Família, na manhã desta quarta-feira (28). Chama-se James Mourão, eleito pelo PP, o mais votado em 2020. De acordo com a Polícia Federal, o vereador agira em conluio com sua esposa, que também foi levada às falas na PF. Funcionários da Prefeitura na gestão passada, ambos incluíram parentes para o recebimento de recursos do Bolsa Família de forma irregular. O prejuízo ao erário público pode ser superior a R$ 150 mil.

Prefeito “Padeiro” botou a boca no mundo e chamou a PF

A descoberta da fraude ocorreu com a posse do novo prefeito, Edvaldo Padeiro (PDT). O prefeito desconfiou da fraude quando viu o nome do vereador e de sua esposa na lista dos beneficiários com a bolsa paga pelo Governo e botou a boca no mundo, chamando a Polícia Federal para investigar. A investigação apontou que o vereador e sua esposa chefiavam uma verdadeira quadrilha. Ambos estão respondendo ao processo em liberdade.

Vereador está com o mandato ameaçado

O mandato do vereador James Mourão está em risco. Ao saberem da Polícia Federal batendo na porta e das acusações que pesam contra ele, os demais vereadores demonstraram insatisfação e o caso será discutido assim que acabar o recesso parlamentar. Já há debate em torno do pedido de cassação de Mourão por falta de decoro.

Uma história esquisita em Brasília

Por falar em parlamentares envolvidos com a polícia, em Brasília, a cada dia que passa e a cada vez que avançam as investigações envolvendo a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), aquela que amanheceu o domingo de 18 de julho em seu apartamento funcional, com marcas de espancamento, dentes quebrados e até fratura na coluna e que disse não se lembrar de nada, as coisas ficam mais intrigantes. A deputada estava só em casa, em companhia do marido e a polícia mostrou que ela não saiu de casa e que ninguém ali entrou, e no entanto ela está com visíveis sinais de violência. Uma história esquisita, muito esquisita nesses tempos cada vez mais cavilosos…

Um novo escândalo de assédio cai no colo de Bocalom

Por aqui, uma nova ocorrência de assédio envolvendo um outro assessor do prefeito Tião Boclaom, tem tudo para virar escândalo. Depois do secretário municipal de Saúde, Frank Lima, que está sendo acusado de assédio sexual, agora foi a vez do diretor de comunicação da Prefeitura, jornalista Ailton Oliveira, ser acusado, inclusive com o registro de boletim de ocorrência em delegacia de polícia, por assédio moral. O assédio moral é de menor potencial ofensivo em relação ao sexual, mas não deixa de ser um novo escândalo cair no colo de Bocalom.

Queixa é prestada em delegacia de polícia contra Ailton

A acusação é sustentada pela jornalista Katiussi Melo, nomeada no início da gestão Bocalom para assessoria de imprensa da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Nesta quarta-feira (28), ela disse ter sido exonerada após sofrer assédio moral por parte do secretário de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco, Ailton Oliveira, em depoimento à polícia. Na queixa, ela ditou: “Fui assediada, humilhada, levei gritos, tive meu trabalho rebaixado e ele ainda me mandou pedir para sair. Eu não o fiz e acabei exonerada. Agora vou até o final. Vou também ao Ministério do Trabalho”.

“Estava ali a convite do próprio prefeito”

Katiussi disse ainda que o assédio praticado por Ailton Oliveira teria sido iniciada quando ela foi obrigada a deixar o setor no qual estava lotada, para ficar na sala de comunicadores da Prefeitura de Rio Branco. “Lá começou tudo. Eram textos meus que eram descartados sem explicação, trabalho de horas que ia parar no lixo, até chegar ao ponto dele gritar comigo por minhas redes sociais que são particulares e não institucionais. Chegou a dizer para eu pedir exoneração. Eu não o fiz apesar de estar sofrendo, eu sabia que estava ali por um projeto maior e a convite do próprio prefeito”, disse.

Ailton Oliveira diz que que não grita nem briga

Ailton Oliveira, ao responder questionamento do colunista, disse que Katiussi nunca fez parte da comunicação da Prefeitura, embora ela tenha realizado alguns trabalhos no setor, “mas não correspondeu às expectativas”. Evangélico, Ailton Oliveira destacou que não briga e nem grita com ninguém. “As pessoas falam o que querem. Não podemos e nem devemos tentar impedir”, disse.

Jéssica Sales se lança pré-candidata ao Senado

Em Cruzeiro do Sul, o MDB vem fazendo uma série de reuniões na região do Juruá para anunciar a pré-candidatura da deputada federal Jéssica Sales ao Senado, em 2022. O pai da pré-candidata, o ex-prefeito Vagner Sales, diz que ela será candidata queira ou não o governador Gladson Cameli. O ex-prefeito fala como se o MDB não estivesse no governo e como se não houvesse um acordo de sua direção para apoiar a candidatura do governador à reeleição.

Mais um problema a cair no colo de Flaviano Melo

O lançamento do nome de Jéssica Sales é mais um problema a cair no colo do presidente regional do MDB, deputado federal Flaviano Melo, aquele que acha que manda no partido no Estado mas no fundo não manda em nada. Isso fica claro quando ele diz que o MDB é Governo e, na Assembleia Legislativa, os três deputados da sigla não defendem Gladson Cameli, muito pelo contrário. Uma ambiguidade que terá que ser resolvida antes de 2022 chegar.

Uma nova pressão sobre Márcio Bittar no MDB

No mesmo diapasão, a imposição de uma candidatura do MDB ao Senado, com o nome de Jéssica Sales, empurra o senador Márcio Bittar (MDB-AC), que se apresenta como o principal aliado de Bolsonaro no Estado e de Gladson Cameli em Brasília, a buscar novos caminhos, se algo não mudar. Defensor candidatura da professora Márcia Bittar ao Senado, o senador diz que a candidatura dela à Câmara Alta em Brasília é para valer e não para barganhar uma vaga de deputada federal. “Não precisamos fazer barganha”, diz.

Filhinho de mamãe senadora

Primeira suplente do filho no Senado, a mãe de Ciro Nogueira (PP-PI), Eliane Nogueira, tomou posse como senadora na tarde desta quarta-feira (28), horas após ele ser nomeado como novo ministro da Casa Civil. A posse ocorreu no prédio do Senado, em Brasília, e contou com a presença do próprio Ciro; do senador Elmano Férrer (PP-PI), 2º secretário da Mesa Diretora da Casa; e de integrantes da Secretaria-Geral do governo de Bolsonaro.

N. Lima e o jeitão de prefeito

Com o prefeito Tião Bocalom e a vice Marfisa Galvão viajando, o presidente da Câmara Municipal, vereador N. Lima (PP) é o prefeito interino. Deve ficar no cargo até o início do final de semana. Em visita as obras e frentes de serviços no município, o vereador mostrou que tem um certo jeito para o Executivo.

Um governo cada vez mais com cara de Centrão

A última de Brasília: Diário Oficial da União (DOU) circulou na tarde de ontem com a recriação do Ministério do Trabalho e Emprego, que foi extinto no início do atual Governo. A recriação era para manter o deputado Onix Lorenzoni com status de ministro na Esplanada dos Ministérios. E assim o governo de Bolsonaro vai ficando cada vez mais cara com cara daquilo que ele renegou em toda a campanha, o “centrão”.

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