Não fosse a triste politização em torno da doença, do tratamento e da vacinação, todo o país estaria comemorando, hoje, a queda no número de contaminados e mortos pela assassina Covid-19. E, mais que isso, as mais de 110 milhões de doses já aplicadas, além de outras 34 milhões que ainda estão a caminho do braço dos brasileiros. Para os rondonienses, mesmo com toda a confusão, debates fúteis, discussões políticas sobre uma doença grave, que assola nosso país, a situação é menos complexa e a imunização vem melhorando muito, já que estamos prestes a chegar a um número importante no total de doses já recebidas.
Nesta segunda semana de julho, Rondônia deve receber mais um lote de vacinas e, sem dúvida, este será muito especial. Ele vai significar um total de 1 milhão de doses dos imunizantes (hoje, a maior parte deles é da Oxford/Atrazeneca) enviadas pelo Ministério da Saúde. Tanto por aqui como em nível nacional, tudo isso precisa ser analisado, antes que se aceite ouvir que estamos muito mal em termos de vacinas entregues e aplicadas. Caso os projetos do governo federal sejam mesmo concretizados, chegaremos ao final de setembro com praticamente todos os brasileiros dos grupos considerados de risco imunizados e, até dezembro, toda a população abaixo dos 18 anos também
Ao se analisar apenas a situação em Rondônia, as coisas já melhoraram muito. Há algumas semanas, em praticamente toda a mídia – aqui, nesse espaço também – se reclamava não só das poucas vacinas que recebíamos, mas muito mais da inércia de várias prefeituras, que estavam deixando de cumprir sua obrigação de vacinar as pessoas rapidamente. Até Porto Velho mereceu críticas, até que conseguiu organizar todo o seu sistema e hoje é um exemplo não só dentro do Estado, como para muitas cidades de toda a região norte. O drive thru da sexta à noite, inédito, que chegou à meia noite, quase entrando na madrugada de sábado, é um exemplo dessa nova forma de se apressar ao máximo a vacinação. Só ali, mais de duas mil pessoas foram imunizadas.
O prefeito Hildon Chaves, a primeira dama Ieda Chaves; o vice-prefeito Maurício Carvalho e a deputada federal Mariana Carvalho, os dois médicos, participaram do evento. Foi um exemplo claro de que é possível apressar todo o programa de vacinação, desde que, é claro, haja vontade e planos para isso. Porto Velho provou que tem tudo isso! O que falta agora é que outros municípios (como Ji-Paraná), sigam o mesmo exemplo, trabalhando duro à noite e em fins de semana, para sair da situação ridícula em que se encontra em termos de vacinação, quando deveria ser exemplo para o Estado. Estamos, enfim, recebendo melhor tratamento do Ministério da Saúde, que, nesta pandemia, já investiu mais de 1 bilhão e 400 milhões de reais em nosso Estado. Queremos mais, para nos mantermos em queda nos números do trágico vírus.
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