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Direto de Dubai, Rodrigo Pinto se apresenta como candidato ao governo do Acre: “É lícito”

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Rodrigo Pinto de Almeida Neto hoje vive em Dubai, nos Emirados Árabes. Foto: Altino Machado

A direção regional do PSL (Partido social Liberal), além dos problemas internos que tem a administrar, como as divergências com um filiado ilustre, o vice-governador do Estado Wherles Rocha, pode enfrentar uma nova crise. O ex-vereador Rodrigo Pinto de Almeida, que vive em Dubai, nos Emirados Árabes, que estaria disposto a retornar ao Brasil no ano que vem, colocou seu nome como candidato a governador pelo Acre em 2022.

Em correspondência à direção regional no Acre e ao diretório nacional, o ex-vereador anuncia que pretende disputar o Governo do Estado e lembra que o PSL precisa ter palanque próprio na disputa para a presidência da República, com o candidato José Luís Datena. “Para o senhor José Luís Datena falar em nome do partido como pré-candidato à Presidência da República, é de extrema importância que o PSL/AC tenha seu próprio palanque no estado”, diz Rodrigo Pinto numa correspondência à direção regional do PSL.

Disse ainda, no mesmo documento, que, “para fim de conhecimento público e futuras pesquisas”, mudará inclusive seu nome político. O ex-vereador quer passar a se chamar Edmundo Pinto Filho, alusão a seu pai, o governador Edmundo Pinto, assassinado no exercício do Governo em maio de 1992, em São Paulo.

O presidente regional do PSL, Pedro Valério, disse ter sido consultado por Rodrigo antes da colocação do nome do ex-vereador como pré-candidato a governador. “Eu disse a ele que tínhamos, por decisão da executiva nacional, um acordo para apoiarmos a candidatura à reeleição do governador Gladson Cameli”, disse Valério. “Mas eu também o lembrei que é lícito a qualquer filiado pleitear qualquer cargo eletivo. Vamos ter que administrar isso”, afirmou Valério.

Além disso, o PSL deve passar a se juntar ao PP e ao DEM para a formação e um único Partido. Isso significa que a atual executiva do PSL, com Pedro Valério à frente, dificilmente se manterá na função diretiva da nova sigla que vai surgir a partir da fusão com os outros Partidos.

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