25 de abril de 2024

Fiocruz diz que Acre ainda tem transmissão alta de Covid; em nível nacional, há queda

Ainda não há o que comemorar entre os acreanos: o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (29), mostra que apenas o Acre apresenta sinal forte de crescimento do número de casos e óbitos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) até a semana de 18 a 24 de julho.

Em nível nacional, os caso de SRAG têm sinal de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e sinal de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas). Todas as unidades contam com pelo menos uma macrorregião de saúde com nível de transmissão comunitária alto ou mais elevado.

No Ceará, embora se observe sinal moderado de crescimento a curto prazo, os dados apontam para a estabilidade na tendência de longo prazo. Entre as demais unidades da Federação, 12 apresentam sinal de queda.

De acordo com os pesquisadores, cerca de 99% dos casos de SRAG com identificação laboratorial de vírus respiratório se dão em decorrência da Covid-19. Por isso, a tendência de queda no sintoma pode indicar também menores taxas de infecção do coronavírus.

No entanto, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que, apesar desse cenário, os valores semanais continuam elevados, como apresentado pelo indicador de transmissão comunitária. É o caso do Acre.
Todos os estados contam com macrorregiões em nível de transmissão comunitária alta ou superior, sendo que nove estados e o Distrito Federal apresentam macrorregiões em nível extremamente elevado.

Dez das unidades registram uma macrorregião de saúde com transmissão comunitária em nível extremamente alto. “O contexto evidencia a necessidade de manutenção de medidas de mitigação da transmissão. Em função disso, é fundamental manter cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19 enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos, bem como a necessidade de reavaliação das flexibilizações já implementadas nos estados com sinal de retomada do crescimento ou estabilização ainda em patamares elevados — afirma Gomes.

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