Fundhacre completa 33 anos e gestor promete levar mutirões de cirurgias ao interior do AC

Completando 33 anos de existência nesse mês de julho, a Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) está sob o comando de um psicólogo de 31 anos, que embora tenha uma história mais recente que a da unidade, conta com um preparo profissional bem avaliado pelo governador Gladson Cameli e pelo corpo de funcionários, ancorado na missão de tornar a oferta de serviços de saúde ainda mais humanizada.

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João Paulo é psicólogo e tem 31 anos/Foto: Reprodução

Se trata do gestor João Paulo Silva, que já foi diretor da Policlínica do Tucumã e do Hospital do Amor, em Rio Branco. Ele completa nesta quarta-feira (14) três meses à frente do cargo.

“Aceitei esse desafio com a missão de aproximar ainda mais a população dos funcionários da casa e integrar esse grupo de trabalho à gestão, no sentido de que a melhoria dos serviços depende muito dessa perspectiva”, explicou à reportagem do ContilNet.

“O convite feito pelo governador Gladson me deixou um pouco ansioso, de início, e por isso pedi um tempo para pensar, já que a missão de coordenar o maior hospital do Acre é desafiadora. Logo depois, aceitei, sabendo que teria um governo como parceiro que apoia a Saúde e se esforça para tornar a vida das pessoas melhor”, continuou.

Desafios e conquistas

Desde que sentou na cadeira de diretor-presidente da unidade, João Paulo disse que os maiores desafios encontrados foram os de voltar com as cirurgias eletivas – com uma fila de pelo menos 11 mil pessoas aguardando os procedimentos -, integrar o trabalhador à gestão, resolver a desorganização dentro dos ambulatórios que, por falta de identificação, dificultavam o acesso da população aos serviços, além de outras questões envolvendo o espaço físico do hospital.

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João Paulo foi indicado para o cargo pelo governador Gladson Cameli/Foto: Secom

“É fato que os desafios são muitos, levando em consideração o tamanho da Fundhacre, a quantidade de público que atendemos e o corpo de funcionários que dispomos”, argumentou.

Paralelo a tudo isso, o psicólogo conta que as conquistas também foram e são inúmeras. Nos últimos meses, a Fundhacre conseguiu resgatar o apoio de outras entidades, como o Banco do Brasil, por exemplo, que doou vários móveis para ajudar na transformação do espaço físico. Recentemente, a gestão realizou um mutirão de cirurgias com otorrino, atendendo mais de 60 crianças que estavam na fila de espera desde 2018. A expectativa é que outras 55 sejam atendidas nos próximos dias, em uma segunda programação.

“É muito satisfatório observar que estamos avançando, atendendo o público e retornando com a oferta de serviços importantes e necessários”, disse João Paulo.

Silva também pontuou o processo de identificação dos funcionários com coletes, para tornar mais ágil o atendimento hospitalar, sem que os pacientes percam tempo procurando quem pode ajudar.

Móveis doados pelo BB/Foto: Cedida

Outra boa notícia tem a ver com a contratação de uma nova empresa para gerenciar a esterilização dos equipamentos de cirurgia do hospital – o que garante um aumento da capacidade de pessoas a serem atendidas.

“O objetivo também é ampliar a oferta de cirurgias, atendimentos especializados, com um espaço ainda mais aconchegante, seguro e preparado”, argumentou.

Para os próximos meses

Uma das novidades para o próximo semestre é a realização de mutirões de cirurgias gerais em algumas das regionais do Acre.

“Estamos nos preparando para isso. Ainda não definimos quais serão os municípios atendidos, mas é certo que até o fim do segundo semestre, vamos atender algumas regionais, com cirurgias gerais e dezenas de pessoas atendidas”, finalizou.

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