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Gladson diz que Bocalom está livre para apoiar quem quiser em 2022: “Não fico pressionando”

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Prefeito Tião Bocalom e governador Gladson Cameli. Foto: Reprodução

Em entrevista concedida ao ContilNet nesta quinta-feira (1), o governador Gladson Cameli voltou a falar sobre o possível apoio do prefeito Tião Bocalom à sua candidatura à reeleição em 2022.

Gladson se reuniu com o prefeito e a senadora Mailza Gomes ainda esta semana, com o objetivo de discutir ações importantes para a cidade de Rio Branco. Na ocasião, os dois progressistas apareceram de mãos dadas e sorrisos largos em uma foto.

O chefe do executivo estadual disse que não cria muitas expectativas sobre ter ou não o apoio do prefeito de Rio Branco nas próximas eleições, mas que tem deixado o gestor à vontade para decidir o que irá fazer.

“Eu não fico pressionando o Bocalom para me apoiar e nem uso do meu cargo para isso, muito menos crio muitas expectativas sobre ter ou não o apoio dele. Nossa relação é de muito respeito, ele é um homem que admiro profundamente. Conversamos especificamente sobre apoio apenas uma vez e deixei bem claro pra ele que eu entenderia perfeitamente qualquer posicionamento que viesse dele”, explicou.

A situação toma uma forma não muito definida porque o prefeito de Rio Branco foi eleito em 2020 com o apoio do senador Sérgio Petecão – que já confirmou sua candidatura ao Palácio Rio Branco, se tornando um forte adversário de Gladson. Embora o Progressistas – partido ao qual Bocalom e o governador são filiados – esteja apoiando a possível reeleição de Cameli, o prefeito de Rio Branco ainda não se posicionou sobre o assunto.

“Eu tenho me preocupado mais com o meu trabalho como governador desse Estado do que pensado nas eleições. Deixo as pessoas livres para apoiar quem elas decidirem apoiar”, continuou Gladson.

O governador disse que fez um único pedido ao prefeito: “Que ele não saia do Progressistas, se decidir apoiar outro candidato”.

“Não pedi mais nada, além disso, só que ele permaneça no partido, independente de qual decisão vai tomar”, finalizou.

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