Idaf conclui visita a todos os municípios do AC para avaliar biosseguridade do rebanho

Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) concluíram, no início do mês, a fase de entrevistas em 136 propriedades rurais que possuem atividade pecuária.

A coleta de dados faz parte de um estudo que visa avaliar a biosseguridade dos rebanhos em todos os 22 municípios do estado, inclusive Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, onde os acessos são por via aérea e fluvial.

A biosseguridade refere-se ao conjunto de normas e procedimentos destinados a evitar a entrada de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos e parasitas) no rebanho, bem como controlar sua disseminação entre os diferentes setores ou grupos de animais.

O estudo está em desenvolvimento pelo Idaf, mas é elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os técnicos realizaram entrevistas com produtores rurais, por meio de visita técnica agendada às propriedades que foram selecionadas pelo Mapa para participar do estudo. Todos os dados coletados por intermédio de um questionário com 50 perguntas foram disponibilizados de forma confidencial, em aplicativo específico.

As informações coletadas se destinam a posterior avaliação de procedimentos de manejo de biosseguridade adotados nas propriedades rurais com bovinos no Brasil.

É importante salientar que o Idaf realizou o estudo não só para febre aftosa, mas também para outras doenças infecciosas que podem trazer sérios prejuízos à saúde pública e à economia.

“Com as entrevistas, será traçado o perfil de conhecimento dos produtores rurais e verificadas as estruturas e condições de manejo sanitário existentes nas propriedades rurais produtoras de bovinos do estado. Dessa forma, poderemos otimizar os recursos e as ações da defesa sanitária animal, para melhorar a qualidade da nossa vigilância e atenção veterinária”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, a veterinária Adriane Pires.

Além do Acre, participaram do estudo Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, todos com a condição de livre de febre aftosa sem vacinação.

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