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Joice entregou à polícia nomes de quem suspeita ter relação com ferimentos

Por UOL

Imagem: Reprodução/CNN

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) disse, em entrevista à CNN, que entregou à polícia dois nomes de pessoas que suspeita que possam ter relação com os ferimentos que ela sofreu no último final de semana, em seu apartamento, em Brasília. Ela acredita ter sofrido um atentado.

“Eu não descarto nenhuma hipótese. Eu poderia ser leviana e dizer ‘olha, meus detratores políticos, que me perseguem e me ameaçam de morte são esses, esses e esses’. Porque isso está público, eles me ameaçam publicamente. (Entreguei) duas suspeitas, dois nomes à polícia. Seria irresponsável (dizer quem são) nesse momento porque um deles pode ser inocente”, disse ela.

Além da polícia, a parlamentar também denunciou ao MP (Ministério Público) o fato de ter acordado cheia de fraturas e hematomas.

A deputada contou que sua última lembrança é de estar na cama assistindo a um episódio de série.

Depois, por um período de aproximadamente sete horas, ela disse ter tido perda de memória, até acordar em uma “poça de sangue”, no chão do closet. Inicialmente, ela acreditou ter imaginado que desmaiou e se machucou na queda. No entanto, depois, ao perceber a quantidade de machucados, Joice disse acreditar que sofreu um atentado.

Segundo Joice, o marido, que é médico e dormia em outro quarto, foi quem a socorreu. Daniel França foi acordado pela esposa às 7 horas, pelo telefone. Ele mesmo fez os primeiros curativos e a medicou. Na terça-feira (20), ela procurou dentistas e fez exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

“Nos exames, o dentista falou para mim ‘olha, tem alguma coisa errada. Eu acho que alguém pode até ter chutado seu rosto”, relatou ela à emissora.

A parlamentar chamou de “canalhice” as suposições de que teria sido agredida pelo marido. “Não sou mulher de aguentar sequer alguém falando alto comigo, quem dirá um homem levantando a mão para mim. Quando falam isso, não estão ofendendo o meu marido, estão ofendendo a mim, a minha dignidade, a minha luta contra a violência contra as mulheres.”

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