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Mãe de Marcus Alexandre passa mal após denuncias: “Condenados antecipadamente”

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Ex-prefeito Marcus Alexandre/Foto: Assis Lima

Denunciado

Em mais um desdobramento da Operação Midas, do Ministério Público do Acre, o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), voltou a ser denunciado. O órgão acusa o ex-prefeito de comandar um esquema de desvio de materiais da Emurb entre os anos de 2011 e 2016, época em que era prefeito da Capital. Além de Marcus Alexandre, o MP denunciou outras noves pessoas.

Coincidência

Conversei com o ex-prefeito, que se queixou da ‘coincidência’ das denúncias aparecerem sempre que se avizinha um processo eleitoral. “A minha paz vem da certeza de que nunca fiz nada de errado. Já investigaram minha vida toda e a da minha família e não encontraram nada. Porque não tem o encontrar”, disse.

Confiante

O ex-prefeito disse que ainda não foi notificado pela Justiça, mas que logo que for, apresentará os devidos esclarecimentos. “Já abriram 46 processos contra mim, e desses, 44 já foram arquivados. São acusações que se baseiam em delações, mas continuo confiante na justiça”.

Família

Quem mais sofre com essas acusações, segundo Marcus Alexandre, é a sua família. “Ontem minha mãe passou mal. A família sofre muito com as injustiças. Não fui notificado e nem julgado pela Justiça, mas a depender do que é divulgado, somos condenados antecipadamente pela opinião de alguns”, lamentou.

Saiu em defesa

No twitter, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) saiu em defesa do colega. “Marcus Alexandre é exemplo de dedicação e zelo por onde passou na gestão pública. Trabalhador ao extremo, daí a disputa política. Em tempos de aproximação do período eleitoral, surgem as “marmotas”. Sigamos lutando Marcus Alexandre!”

CPI da mentira

Em entrevista concedida ontem ao canal de TV CNN Brasil, o senador Márcio Bittar (MDB) chamou a CPI da Covid de ‘CPI da Mentira’. Segundo o senador, a CPI nasceu para apurar a falta de oxigênio em Manaus e a vacinação no país, mas o que tem feito é tentado criminalizar o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Bittar reclamou também do G7, grupo de senadores que comandam a CPI. Para o senador, os sete senadores agem com truculência e só aceitam escutar o que querem ouvir.

Mão no fogo

Na mesma entrevista, Bittar saiu em defesa do ex-ministro da Saúde no governo Temer e atual líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que é acusado de tentativa de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin. Bittar disse que tinha certeza que Barros não estava envolvido em irregularidades e que, o que existe, são ilações.

LDO

Desde o dia 15 de maio na Aleac, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano tem sido motivo de discussões acirradas entre os parlamentares. A confusão é porque, pela primeira vez, a LDO não estabeleceu o percentual corresponde a cada poder, no orçamento. De acordo com o líder do governo na Aleac, o deputado Pedro Longo (PV), a falta do percentual ocorreu por um método diferente usado pela SEPLAG, mas que uma emenda será acrescentada para que a metodologia anterior volte, com os respectivos percentuais. Uma audiência pública foi marcada para a próxima quinta (8), para debater a lei.

Nas alturas

Com o preço da gasolina lá em cima, o deputado Roberto Duarte (MDB) convocou uma reunião da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Aleac para debater a composição do preço do combustível no Acre. O deputado acredita que com a redução do ICMS, é possível baixar o preço dos combustíveis no estado. A audiência pública ocorre amanhã, às 15h, e contará com a presença de diversas entidades dos setores público e privado.

Haja trator

Hoje, o governador Gladson Cameli (PP) anunciou que vai investir mais de R$ 120 milhões, só neste segundo semestre, em obras que estavam paradas desde a gestão anterior. As obras vão desde urbanização de bairros, até reformas de hospitais. Mas não para por aí, o secretário de Infraestrutura, Cirleudo Alencar, disse que, com as obras que ainda vão ser lançadas, os investimentos podem passar dos R$ 500 milhões. Haja trator pra dar conta de tanta obra.

Desconfiança

A vereadora de Rio Branco, Michelle Melo (PDT), disse hoje, na sessão da Câmara Municipal, que não confiava na gestão do prefeito Tião Bocalom (Progressistas). A desconfiança da parlamentar é com o Projeto de Lei da Prefeitura que quer repassar recursos às empresas de ônibus em troca de uma redução de R$0,50 no valor da passagem. “Quem eles querem de fato beneficiar, são os usuários com uma redução minúscula, ou os empresários, com esse valor que não é nada modesto?”, questionou.

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