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No Acre, III Festival Ancestral esclarece sobre entrada de não indígenas devido a pandemia

Por MARIA FERNANDA ARIVAL, PARA CONTILNET

Indígenas do Acre e do sudoeste do Amazonas em Brasília cobrando o cumprimento de seus direitos constitucionais. Foto: Assessoria/Cimi

As entidades de representatividade indígena Associação Katuquina do Campinas (AKAC) e Associação Sociocultural Varinawa realizam o III Festival Ancestral nas terras indígenas do povo Nokê Koî, entre os dias 25 e 29 de julho, na Aldeia Varîpeo, localizada no município de Cruzeiro do Sul.

De acordo com uma das produtoras culturais do evento, Mirna Rosário, a proposta do Festival além de fortalecer a cultura Nokê Koî, é divulgar para os não indígenas a tradição e a espiritualidade deste povo.

“No festival serão compartilhadas diversas histórias, tradições, danças e brincadeiras, assim como as cerimônias tradicionais de cura e pajelança com as medicinas do rapé, ayahuasca, sananga e kambô”, escreve Mirna nas redes sociais.

A organização do Festival aguarda orientações dos órgãos competentes em relação à entrada de não indígenas devido a pandemia. A equipe está buscando formas de mediar a situação para a entrada dessas pessoas nas áreas indígenas restritas.

Para mais informações, entre em contato com os números divulgados anteriormente para reservas.

(11) 959590554 – Marcela
(68) 99355541 – Mirna
(91) 82180547 – Jessica

AKAC e ASV

Associação Katuquina do Campinas (AKAC) e Associação Sociocultural Varinawa (ASV) são entidades de representatividade indígena que, através destas, é possível buscar apoio para ações de etnodesenvolvimento e fortalecimento cultural do Povo Nokê Koî.

Fazem parte da Associação Katukina do Campinas 10 aldeias chamadas Kamanawa, Waninawa, Varinawa, Varîpeo, Shonoya, Satanawa, Masheya, Pino Hoshoya, Varîisku e Maniya e estarão todas reunidas para celebrar a floresta, a cultura, as tradições e as curas através das medicinas tradicionais de seus povos.

Atualização às 17:33

De acordo com orientações dos órgãos competentes, não é possível a entrada de pessoas não indígenas em áreas consideradas restritas, se acredita que em breve esse contexto possa mudar, devido ao andamento da vacinação aqui no Brasil, etnoturismo é uma ferramenta de sustentabilidade para as terras indígenas.

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