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Polícia Civil afasta temporariamente agente que matou cadela no Rio

Por O GLOBO

O policial afirma que só queria se defender dos cachorros que avançaram sobre ele e disse em depoimento que atirou no animal após temer ser mordido. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu afastar temporariamente de suas funções o agente Ney Côrtes da Silva, acusado de matar uma cadela de sete meses na segunda-feira (19) na frente de seus donos. As informações são do jornal O Globo.

Nesta quarta-feira (21), cinco advogados da Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) peticionaram na 18ª DP (Praça da Bandeira) pelo afastamento do policial, lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

O policial afirma que só queria se defender dos cachorros que avançaram sobre ele e disse em depoimento que atirou no animal após temer ser mordido.

De acordo com o jornal, a cadela Malu estava com os donos durante um treino circense numa praça pública, próxima à casa do policial. Segundo a Polícia Civil, a corporação “não compactua com esse tipo de atitude” e o agente deve voltar às suas funções somente após o caso ser esclarecido.

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