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Prefeito Mazinho foge de Sena para não encontrar o governador Gladson

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Mazinho Serafim/Foto: Reprodução

“Fundão” é prova de fogo para Jair Bolsonaro

Em Brasília, a expectativa, inclusive de parlamentares que compõem o “Centrão”, base do governo no Congresso, gira em torno da sanção ou não, pelo presidente Jair Bolsonaro, do Fundo Eleitoral. O “Fundão”, cujo valor foi triplicado e que chegou ao teto de quase R$ 6 bilhões, é agora o cavalo de batalha entre o Congresso e Bolsonaro. O “Centrão” vê prova de fogo de Bolsonaro na sanção ou veto. Na avaliação de governistas, caso presidente vete o reajuste, sinalizará contra a maioria do Congresso que aprovou texto polêmico.

Presidente chama Azizze de “anta amazônica”

A propósito, na tarde desta segunda-feira (19), o presidente Bolsonaro votou a ofender os três senadores que conduzem no Senado a CPI do Covid – pela ordem, Omar Azizze (PSD-AM), o presidente; Renan Calheiros (MDB-AL), relator, e Randolf Rodrigues (Rede-AP), o relator. Distribuiu ofensas aos três chamando-os de “otários”. Azizze foi brindado pelo presidente com a definição de “anta amazônica”.

Mazinho Serafim recua e deve ser candidato pelo MDB

Por aqui no Acre, a novidade na política neste início de semana vem de Sena Madureira, município em que o prefeito Mazinho Serafim(MDB) não esconde de ninguém que ano que vem vai se afastar do cargo para ser candidato a deputado federal. A novidade é que ele, que vem trombando com o próprio partido cuja direção está na base do governo Galdson Cameli, cujo governador o prefeito vive tentando demonizar, não deve mais sair do MDB. Ele estaria a caminho do PSD, do senador Sérgio Petecão, mas decidiu permanecer no MDB embora seja quase certo que ele jamais faria campanha para Galdson Cameli, caso este seja de fato candidato à reeleição.

Vagas de candidatos no PSD só para mulheres, diz Petecão

O conselho para que Mazinho permaneça no MDB teria sido dado pelo próprio Petecão, que não quer nome forte, tanto para federal como estadual, nas chapas que o partido pretende formar.
A propósito, Petecão tem se jactado, por onde passa, que já tem formada sua chapa de candidatos a deputados federais e a estaduais. Segundo ele, no PSD há vagas apenas para candidatas mulheres tanto para federal como estadual, para se cumprir a exigência da legislação eleitoral de reserva de um terço das vagas para o sexo feminino.

Senador aconselha Mazinho a permanecer no MDB

Com uma eleição quase segura, Mazinho Serafim teria sido aconselhado pelo próprio Sérgio Petecão a permanecer no MDB. O motivo seria a reclamação generalizada dos demais candidatos de que, no caso, com Mazinho na chapa do PSD, os demais candidatos só serviriam de escada para o prefeito, que teria uma eleição praticamente assegurada. A mesma coisa aconteceria com a esposa do prefeito, deputada Meire Serafim, a qual deve renunciar a renúncia à vida política e buscar mais um mandato, também pelo MDB.

Filha de prefeito não teria idade para ser deputada

A razão deste segundo recuo em relação à pretensões políticas da família Serafim estaria relacionada à idade da filha do casal, a qual deveria substituir a mãe na disputa político-partidária para a Assembleia Legislativa. Uma consultado jurídica teria alertado prefeito Mazinho Serafim que, se eleita, na data da posse, constitucionalmente, a jovem filha do casal teria que ter 21 anos completo, o que não seria o caso dela. Com isso, tiveram que recuar e Meire Serafim teria que ir para o sacrifício de buscar mais um mandato, logo ela que sonhava se afastar da disputa partidária.

Uma deputada em potencial por Taumathurgo

Pelo menos uma candidata mulher à Assembleia Legislativa pelo PSD, o senador Petecão já teria assegurado. Seria a esposa do prefeito de Marechal Taumathurgo, Isaac Piãko, índio da etnia dos Ashaninkas. Branca e discreta, a primeira dama do município é cogitada como uma candidata com grande potencial de ser eleita – mesmo que tenha que dividir votos em Marechal Taumathurgo com a esposa do ex-prefeito Itamar de Sá, Carlene, que deve ser candidata pelo PT, e com a deputada Antônia Sales (MDB), que sempre belisca votos na localidade.

Prefeito teria um segundo candidato a estadual

Além disso, Mazinho deve vir também com um outro candidato a deputado estadual. Seria um empresário da família Sá, irmão dos prefeitos de Manuel Urbano, Tanízio Sá, e de Santa Rosa, Tamir, ambos também do MDB. O empresário seria candidato também pela sigla.

Prefeito foge de Sena só para não receber Gladson

A propósito de Mazinho Serafim, consta que ele não estará em Sena Madureira nesta terça-feira (20). Ele fugirá da cidade só para não encontrar o governador Gladson Cameli, que estará em visita ao município para entregar o maquinário pesado do Deracre (Departamento Estadual de Estradas e Rodagens), que serão deixados no município para a abertura de ramais.

Nilson Areal faz parte de um tapa com luvas de pelica

Além do tapa com luvas de pelica no prefeito que chegou a denunciar o governador sob a acusação de que ele estava retirando máquinas da Prefeitura por represália política, Gladson Cameli aplica outra bofetada em Mazinho Serafim ao nomear, como um dos coordenadores das atividades de abertura e ramais, o ex-prefeito Nilson Areal. Consta que, ao saber disso, Mazinho Serafim quase engoliu a própria bílis…

Rocha mais parece cachorro caído de caminhão de mudança

Ainda sobre adversários de Gladson Cameli, até aqui, ao que tudo indica, o vice-governador Major Rocha, ainda no PSL mas a caminho do PL, juntamente com a irmã deputada Mara Rocha, está politicamente perdido, igual a cachorro que cai de caminhão de mudanças. Sem saber que rumo tomar, ele vem dizendo que uma pesquisa interna deve definir até dezembro qual o destino que ele e Mara hão de seguir. Pura cascata.

Antônia Lúcia é osso duro de roer dentro do PL

O casal de irmãos só tem um destino: o PL. O problema é que lá nem o vice-governador ou a deputada Mara Rocha não poderão cantar de galo nem tomar o Partido de assalto porque, para isso, teriam que enfrentar a ex-deputada Antônia Lúcia, atual dirigente da sigla. E consta que Antônia Lúcia, com o apoio do marido, deputado Silas Câmara, do Amazonas, não iria entregar o partido assim, de mão beijada. Os irmãos Rocha, se quiserem ir para o Partido, teriam que entrar como soldados razos, tem dito Antônia Lúcia.

Cadê os colchões, Bocalom? – pergunta vereador

Depois das denúncias de que o prefeito Tião Bocalom havia armazenado uma série de colchões destinados a desabrigados pela última Enchente no prédio que foi seu comitê de campanha, no parque da Maternidade, o material não está mais no local. Foi retirado no mesmo dia em que o vereador Fábio Araújo (PDT) tornou o caso público na Câmara de Vereadores e assim foi notícia neste ContilNet. Agora, o vereador quer saber da destinação e por quais motivos os colchões estavam guardados mais de três meses depois das enchentes, com muitas pessoas necessitadas certamente dormindo no chão. Vereador vai pedir a apuração do caso assim que a Câmara sair do recesso parlamentar.

Estratégia do prefeito não teria dado certo

Por falar em Bocalom, a estratégia de ter retirado de cena o secretário municipal de Saúde, Frak Lima, do cipoal no qual ele é acusado de assédio sexual contra servidoras da Prefietura sob sua subordinação, parece não vir dando certo. É que a vereadora Michele Melo, agora aliada aos grupos feministas com histórico de combate ao tema em defesa das mulheres, trabalha para que, assim que voltar às sessões na Câmara, o amigo im pectori do prefeito ser convocado a se explicar aos vereadores.

Vereadores vão tirar o couro de Frank Lima

Com os vereadores indóceis contra o prefeito, uma possível convocação do secretário à depor na Câmara, e possivelmente já com sessões presenciais e ampla cobertura da imprensa, até ao vivo, seria facilmente aprovada. Amigos do Bocalom avaliam que o preço a ser pago por ele em relação a Frank Lima, mais por gratidão do que mesmo por amizade, sairá bem caro para o prefeito. Vereadores de oposição vão tirar o coro de Frank Lima sabendo que a pele a ser rasgada será a do peito e coração do prefeito.

Sessões presenciais na Aleac e na Câmara

Com a diminuição da pandemia do coronavirus, tanto a Câmara Municipal como a Assembleia Legislativa devem voltar a funcionar com sessões presenciais. É isso que estão articulando os presidentes da duas casas, respectivamente o deputado estadual Nicolau Jr e o vereador N. Lima, ambos do mesmo Partido, o PP.

A resposta de Márcio Bittar aos ataques

Com mais de 30 anos na estrada da política, o senador Mário Bittar (MDB-AC) talvez nunca tenha enfrentado uma oposição tão ferrenha como a de agora – talvez nem nos tempos em que este redator era seu oponente visceral e não o poupava onde quer que fosse, em redes sociais ou em artigos brutos na imprensa. No entanto, o senador, com o qual refiz pontes e caminhos na política, como estou a fazer com outros também, vivendo uma nova fase da minha vida em que não tenho amigos à proteger nem inimigos à combater, está sabendo responder a quem os agride.

Senador sofre agressões de cunho político

As principais agressões ao senador não são de cunho moral. Muito pelo contrário – embora ele tenha tido a dignidade de anunciar, em entrevista ao colunista, a separação de sua esposa Márcia depois de 30 anos de casado e da qual saiu com três filhos para viver uma nova relação, mas, ainda assim, apoiando os sonhos políticos da ex-mulher, as agressões são de cunho político tentando demonizá-lo por emendas enviadas a outros estados e municípios sob sua assinatura. Márcio já havia dito que, na condição de relator da União, isso seria comum, face aos acordos que, para aprovar determinadas medidas, teve que negociar ao longo das articulações.

Gladson e Bittar continuam unidos

Em seu último vídeo, em que rebate o ex-senador Jorge Viana por críticas ao Governo do Estado, Márcio Bittar disse que Gladson Cameli é seu aliado e companheiro de caminhada política. Sinal de que, apesar do anunciado e aparente rompimento do governo com setores do MDB, o senador e o governador continuam a dividir os mesmos projetos.

Dupla “Cosmo e Damião” da política está de volta

Para fechar a coluna, uma última informação do dia: consta que o economista Orlando sabino d aCosta, professor da Universidade Federal do Acre (Ufac) e homem de confiança das gestões petistas ao longo de 20 anos, está trabalhando o plano de Govenro de Petecão. Ambos estariam muito afinados.
Isso significa que a velha amizade entre Petecão e o ex-deputado Fernando Melo, irmão de Orlando, ex-petista e que um dia teria formado com o senador a dupla “Cosmo e Danmião”, está sendo restabelecida.

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