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“Saímos da invisibilidade”, diz Germano Marino sobre lei que beneficia comunidades de matriz africana

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Germano Marino, parte do Ilê Asé Osun Ni Ola Orolawo/Foto: Reprodução

O governador Gladson Cameli sancionou um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) que reconhece os povos e comunidades tradicionais de matriz africana como templos religiosos.

O decreto também integra os centros espíritas existentes em todo o Acre. A lei já passa a vigorar a partir da data de publicação.

Nossa reportagem entrou em contato com o ativista e babalorisá Germano Marino D’Osun, parte do Ilê Asé Osun Ni Ola Orolawo, que é um centro de cambomblé da cidade de Rio Branco, para comentar o assunto.

Marino acredita que a sanção contribui para a retirada das religiões de matriz africana da invisibilidade.

“Lutamos contra a intolerância religiosa a todo instante e pela representatividade. Ganhamos muito com essa lei que nos coloca em pé de igualdade com outras denominações religiosas. É importante que no Estado laico e de direito todas as matrizes sejam respeitadas e tenham acesso às políticas afirmativas”, defendeu.

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