De acordo com levantamento do próprio aplicativo feito a pedido do Metrópoles, entre junho e setembro do ano passado, as três cidades que mais acumularam novos usuários foram a capital federal (14,2 mil novos membros), a capital amazonense (7,2 mil) e a capital goiana (6,6 mil).
“Com a pandemia, acabou que a gente se isolou bastante com a família, principalmente nos primeiros meses. Esses aplicativos servem para dar uma ‘escapadinha’, ainda que virtual. Como é um serviço voltado para pessoas comprometidas, favorece o contato sem preconceito e exigências”, conta um goiano de 42 anos, usuário do aplicativo, que pediu para não ser identificado por motivos óbvios.
Ele disse ao Metrópoles que a Covid-19, com razão, o deixou temeroso quanto a encontros presenciais com mulheres com as quais conversou ao longo dos meses no aplicativo.
“Mas assim que receber a segunda dose de vacina, posso mudar de ideia”, informa. Ele, no entanto, ainda não tem certeza se vai transformar suas puladas de cerca virtuais em algo real.
Veja o ranking das cidades
1º – Brasília;
2º – Manaus;
3º – Goiânia;
4º – São Paulo;
5º – Curitiba;
6º – Campo Grande;
7º – Guarulhos;
8º – Belo Horizonte;
9º – Porto Alegre;
10º – Campinas;
Crescimento
O aplicativo tem cerca de 70 milhões de usuários no mundo todo, sendo que 12,5 milhões são do Brasil. Depois da pandemia, a comunidade brasileira no site já cresceu com 1,7 milhão de novas contas.
O Ashley Madison é semelhante a outros aplicativos de relacionamento, como Tinder e Grindr. O App, no entanto, é destinado para o público interessado em “pular a cerca”. Apesar disso, a entrada de solteiros não é proibida.