É difícil pensar no Barcelona e não pensar em Lionel Messi. Assim como é quase impossível pensar no time e tentar lembrar de como era antes do craque argentino. Em 2021/22, existe a chance de Messi e Barcelona não serem mais uma coisa só.
O contrato do camisa 10 com o clube catalão terminou na última quarta-feira (30/6) e, na teoria, ele está livre no mercado para assinar com outra equipe.
Na prática a situação é outra, pois Messi ainda não decidiu seu futuro e está focado na Copa América.
Entretanto, com essa possibilidade na mesa, o Metrópoles julgou interessante lembrar quando isso aconteceu pela última e como foi o desempenho do Barcelona a última vez que Messi não esteve no time.
Segundo o site oGol, a primeira vez que Lionel passou a integrar o time profissional do Barça em 2003/04, apesar de só ter estreado em 2004/05.
Portanto, a temporada de 2002/03 foi a última que o mundo viu um Barcelona sem o argentino.
Naquele período o time titular tinha: Roberto Bonano, Michael Reiziger, Frank de Boer (recentemente demitido da seleção holandesa), Patrik Andersson, Carles Puyol, Thiago Motta, Luis Henrique (atual técnico da Espanha), Xavi, Javier Saviola, Patrick Kluivert e Marc Overmars.
E, além deles, os técnicos Radomir Antic e Louis van Gaal — os dois passaram pelo comando do clube naquela temporada — ainda contavam com Victor Valdés, Iniesta ainda no início da carreira, Riquelme e o brasileiro Geovanni, ex-Cruzeiro.
Aquele elenco, terminou a temporada com apenas um título, da Copa do Rei. Na La Liga, ficaram em 6º e na Champions League caíram nas quartas de final diante da Juventus — naquela época, o mata-mata já começava nas quartas.
O último camisa 10
O conterrâneo de Messi e ídolo argentino, Riquelme, foi o último dono da camisa 10 antes dele se tornar profissional.
O primeiro número de Lionel no Barcelona foi o 30, na mesma época que Ronaldinho Gaúcho assumiu a 10 depois da saída do ex-Boca Juniors, em 2003/04, e foi o antecessor de Messi com o manto lendário.
A história de Lionel no Barça foi sendo construída aos poucos até chegar no patamar que ele alcançou há muitos anos. Desde 2008/09, a camisa 10 tem o mesmo dono, o mesmo nome nas costas e está perto de ficar orfã.