20 de abril de 2024

Alessandra Marques sai em defesa do ‘voto auditável’ após ministro falar de confiança das urnas no AC

Depois que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse em visita ao Acre que o uso das urnas eletrônicas é confiável e que a tecnologia passa por checagem e investigação antes, durante e após o processo eleitoral, a promotora de Direito do Consumidor, Alessandra Marques, usou as suas redes sociais nesta segunda-feira (2) para dizer que é a favor do voto auditável.

Marques compartilhou uma imagem que ganhou repercussão na internet nos últimos dias com a frase “Eu defendo o voto auditável”. O mote é também usado por grupos que defendem o voto impresso no Brasil.

A postagem foi compartilhada por diversos internautas que apoiaram a promotora.

Procurada pela reportagem do ContilNet para comentar o assunto, ela disse que sua opinião sobre o voto impresso é o que diz um artigo também divulgado em suas redes sociais, com o título “Brasil, Butão e Bangladesh usam urna eletrônica sem comprovante de voto impresso”.

Alessandra foi escolhida pelo Ministério Público do Acre (MPAC), em 2018, para ocupar o cargo provisório de Promotora Eleitoral.

O que disse o ministro Barroso sobre o assunto?

Na última semana, quando participou da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o presidente do TSE, Roberto Barroso, disse que as urnas eletrônicas são seguras.

SAIBA MAIS: No AC, ministro Barroso critica ‘defensores de ditadura’, do voto impresso e diz que não é candidato

“Desde 1996, jamais se documentou na vida brasileira um episódio de fraude nas eleições, com as urnas, mas quando tínhamos voto impresso, os absurdos eram inúmeros, incluindo o sumiço de cédulas, etc. Em um país que ainda tem muitos casos de compra e venda votos, ter voto impresso não é mais seguro que usar urna eletrônica. O discurso de que “se eu perder, houve fraude” é de quem não aceita a democracia. As urnas são auditadas antes, durante e depois das eleições. A ideia de que voto impresso é voto auditado é uma mentira. As urnas já são auditadas”, destacou o ministro.

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