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Após pedido do MP, Bocalom tem 3 dias para decidir futuro de Frank; secretário diz que está tranquilo

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: ContilNet

“Estou muito tranquilo”. Essas foram as palavras ditas pelo secretário Frank Lima sobre a recomendação do Ministério Público do Acre (MPAC) que pede seu afastamento do cargo de gestor da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), após as acusações de assédio protocoladas no órgão.

O documento com a orientação foi expedido nesta terça-feira (31) pela 2º Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social e assinada pelo promotor Daisson Gomes Teles.

“Após a realização de oitivas pela Promotoria, foram verificados fortes indícios de que o secretário e mais dois servidores públicos municipais estariam atuando para prejudicar os trabalhos da comissão processante, responsável pelo procedimento administrativo disciplinar que apura a possível existência de atos de improbidade administrativa contra o gestor, consistentes no assédio moral/sexual praticado contra servidoras da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco”, diz um trecho da nota publicada pelo órgão.

O afastamento de Frank sugerido pelo MPAC tem o prazo de 60 dias, renováveis por mais 60, “ou até que a comissão processante conclua o procedimento administrativo disciplinar, sob pena de corresponsabilidade nas esferas civil e criminal, além de estabelecer o prazo de três dias para que o prefeito informe à 2º Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público sobre as providências adotadas a partir da recomendação”.

“Eu vou seguir fazendo o meu trabalho e esperar a decisão do prefeito Bocalom, que também acredita no meu trabalho e no meu caráter. Confio na Justiça”, destacou Lima.

Bocalom, que tem o prazo de três dias para informar sua decisão oficial (de acordo com sua assessoria), marcou uma reunião com Frank para esta quinta-feira (2). Até sexta, o chefe do executivo deve se posicionar.

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