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Com muito sofrimento, Brasil vence a Espanha e é bicampeão olímpico

Por METRÓPOLES

É ouro! Após sofrer muito no segundo tempo, o Brasil superou o cansaço, venceu a Espanha por 2×1 na prorrogação e conquistou o bicampeonato olímpico.

Matheus Cunha, recuperado de lesão, marcou ainda no primeiro tempo, Oyarzabal empatou no segundo e Malcom, no segundo tempo extra, deu o título para a Seleção Brasileira.

O jogo

Logo nos primeiros minutos, a Espanha já mostrou que o Brasil precisaria fazer um jogo de paciência. Características do futebol espanhol, o toque de bola e a forte marcação também entraram em campo.

Mas os brasileiros não se acanharam. Pouco a pouco, eles foram igualando o jogo e passaram a avançar suas linhas e ficaram mais tempo com a redonda no pé.

Porém, bastante nervoso no jogo, Richarlison chamou a responsabilidade, pegou a bola, mas chutou muito mal e isolou a oportunidade de abrir placar.

Quando o primeiro tempo já parecia completo, Matheus Cunha mostrou que estava recuperado. Após um grande esforço de Daniel Alves, o camisa nove matou a bola no peito contra dois adversários e chutou no canto direito para abrir o placar.

Segundo tempo espanhol

Após tomar o gol no apagar das luzes, o técnico Luis de La Fuente voltou para a segunda etapa com duas alterações. Soler no lugar de Merino e Bryan Gil para a vaga de Asensio.

As substituições surtiram efeito e a Espanha passou a mandar no jogo. O Brasil teve uma grande chance de marcar, enquanto os europeus tiveram diversas oportunidades. Em uma delas, Oyarzabal empatou.

Pelo lado verde e amarelo, Richarlison fez linda jogada, cortou o zagueiro e chutou forte para o gol. Simón se redimiu do pênalti cometido e praticou a defesa. A bola ainda bateu no travessão.

A partir daí, começou o show de Soler. Aos 16 minutos, ele recebeu em profundidade e cruzou na medida para Oyarzabal fazer um bonito gol e empatar a partida.

O camisa 14 ainda chutou de fora da área para a defesa de Santos e acertou o travessão em uma cabeçada que encobriu o goleiro brasileiro.

E foi a baliza, também, que salvou o Brasil aos 40 minutos de jogo. Bryan Gil, a outra alteração do técnico espanhol, soltou uma bomba de fora da área e por pouco não marcou.

Com um time visivelmente cansado e sem alterações, o Brasil se arrastou até a prorrogação.

Prorrogação

André Jardine finalmente mexeu em sua equipe. Ele colocou Malcom no lugar de Matheus Cunha. A grande alteração foi na postura da Seleção Brasileira, que dominou todo o primeiro tempo extra, mas não conseguiu marcar. Unai Simón, bem atento, dominava a ações dentro da área.

O segundo tempo trouxe o equilíbrio de volta ao jogo. Após sofrer no primeiro tempo, a Espanha passou a subir mais em busca do gol do título. Porém, o que colocou os europeus no caminho do ouro, foi o que os traiu.

Aos quatro minutos, em um contra-ataque muito rápido, Antony recebeu pela direita e lançou Malcom. O camisa 17 venceu Vallejo na velocidade e chutou forte, na saída de Símon, para colocar o Brasil com uma mão na medalha.

Brasil: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Arana; Bruno Guimarães, Douglas Luiz, Antony, Claudinho (Reinier); Matheus Cunha (Malcom) e Richarlison (Paulinho). Técnico: André Jardine.

Espanha: Simón; Óscar Gil (Vallejo), Eric Garcia, Pau Torres e Cucurella (Miranda); Zubimendi, Merino (Soler) e Pedri; Asensio (Bryan Gil), Oyarzabal (Rafa Mir) e Olmo. Técnico: Luis de La Fuente.

Cartões Amarelos: Guilherme Arana, Richarlison, Matheus Cunha (Brasil) Pedri, Bryan Gil (Espanha)

Local: Yokohama, Japão.

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