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Em Tarauacá, governo capacita gestores municipais para fortalecer patrimônio histórico e cultural

Por SECOM

Visita a aldeia Huni Kuin/ Foto: Alessandro Silva/FEM

Dando continuidade à segunda etapa do Projeto de Articulação Institucional para o Fortalecimento, Reconhecimento e Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural do Acre, a equipe multidisciplinar do governo do Estado esteve, no início desta semana, em Tarauacá, para a realização do programa com gestores da prefeitura.

As oficinas somam 16 horas de capacitação, que aborda desde as legislações nacionais e internacionais à implantação da Lei de Patrimônio Cultural do município, educação patrimonial e arqueologia, e jornalismo cultural.

O evento, realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), contou com a presença da prefeita do Munícipio, Maria Lucinéia.

“Chegou a hora de, juntos, valorizar e fortalecer o patrimônio histórico e cultural de nossa cidade, e esse projeto da Fundação de Cultura Elias Mansour é de fundamental importância”, frisou a prefeita.

Em um segundo momento do projeto, a equipe multidisciplinar esteve com os gestores visitando alguns bens históricos e culturais de Tarauacá, como a escola centenária João Ribeiro, a também centenária Paróquia São José e o Teatro José Potyguara.

A equipe ainda visitou a comunidade indígena da etnia Huni Kuin (Caucho), onde puderam conhecer um pouco dos saberes e da cultura do Povo Huni Kuin.

Ao fim do projeto, a equipe firmou um termo de cooperação técnica com a Paróquia São José, após um encontro com o padre Sylvester Boamah para a criação de uma sala de memória, que irá expor a história da igreja e do município, e contará com artefatos e patrimônios históricos.

Para a assessora da Divisão de Patrimônio Histórico e Cultural, Aurinete Malveira, a criação da sala memória na igreja será fundamental para o fortalecimento e valorização da história e cultura do povo de Tarauacá.

“A sala é muito mais que um lugar turístico, mas de reencontro; lá os tarauacaenses poderão se reencontrar com seus bens e reacender o sentimento de pertencimento dos bens e da sua própria cultura, que é o DNA deles e sua identidade. Esse tão rico e valoroso sentimento dever ser sempre alimentado”, observou Aurinete.

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