22 de abril de 2024

Gasolina volta a subir pela nona vez em 2021 e acumula reajuste de mais de 50%

Um novo reajuste para o preço da gasolina que passa a vigorar em todo o país nesta quinta-feira (12) foi anunciado pela Petrobrás. A alta acumulada em oito meses é de 51%. Isso significa que o litro nas bombas pode chegar a mais de R$ 7,00. O aumento é da ordem de 3,3%.

Isso significa que a gasolina mais cara do país será a vendida no Rio de Janeiro, com o Acre em segundo lugar. Na região Norte, a mais barata é a vendida no Amapá. O óleo diesel, segundo o comunicado da Petrobrás, não sofrerá reajuste.

O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,78 por litro, “refletindo reajuste médio de R$ 0,09 por litro”. Isso representa um aumento de 3,34%. Na nota, a Petrobras destacou que o preço do combustível na bomba passará a ser de R$ 2,03 por litro, “referente à mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro”. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, informou no documento. “Assim, os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”, acrescentou a empresa citando que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, o preço praticado pela Petrobras “corresponde a cerca de um terço do preço nas bombas”.

A gasolina, ao lado da energia elétrica, é um dos vilões da inflação neste ano. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,96% em julho, acumulado altas de 4,76%, no ano, e de 8,99% em 12 meses até o mês passado.

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