Na proposta, o dinheiro investido seria usado na compra de carros a serem revendidos, rendendo de 4% a 8%, o que nunca aconteceu.
No mês de maio deste ano, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de três homens, sendo um deles o dono da F2S, e de uma mulher, que seria sua esposa.
De acordo com o MP, ela recebia, por meio de uma conta bancária pessoal, os altos valores que as vítimas depositavam na conta bancária da F2S.
A apuração, feita a partir da quebra de sigilo bancário, revelou que entre os meses de maio e julho de 2018 houve uma movimentação de quase R$ 6 milhões.
A Justiça aceitou a denúncia, tornando todos os suspeitos réus no processo. Entretanto, o pedido de prisão foi rejeitado.
Murilo Rosa e Luís Fabiano
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, além de Juliana Paes, outro artista enganado foi Murilo Rosa.
Neste caso, o ator perdeu R$ 460 mil. Luís Fabiano, também teria caído no golpe e perdido R$ 280 mil. Já o gestor de investimentos da atriz teria perdido R$ 84 mil.
Na denúncia, o MP ressalta que “os denunciados se associaram com o fim de cometerem crimes de estelionato na modalidade de pirâmide financeira. De maneira previamente orquestrada e urdida para cometimento dos delitos de maneira profissionalizada, constituindo a empresa F2S, a qual falsamente oferecia um modelo de investimento, consistente na aquisição de automóveis seminovos e posterior revenda a lojistas, com rentabilidade entre 4% a 8%”.
Ainda, segundo a denúncia, “o golpe era aplicado na forma de pirâmide contra vítimas certas e determinadas”.
Juliana Paes, seu gestor patrimonial, Luís Fabiano e Murilo Rosa estão sendo representados pelo mesmo escritório jurídico. Nenhum deles, até o momento, conseguiu reaver o dinheiro.