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O amor é lindo e o prefeito João Campos fisga Tabata outra vez

Por BLOG DO NOBLAT

Era uma vez dois jovens deputados federais, de Estados diferentes, que se conheceram na Câmara. Ele, João Campos (PSB), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, era noivo há mais de uma década. Ela, Tabata Amaral (PDT), tinha um caso e fora a 6ª deputada mais votada em São Paulo nas eleições de 2018.

Apaixonaram-se, João desfez o noivado, ela o caso, começaram a namorar até que um dia a história veio à luz. A trajetória política de Tabata foi mais acidentada do que a de João. Por votar a favor da reforma da Previdência contrariando a orientação do PDT, ela foi punida pelo partido que suspendeu suas atividades por 90 dias.

João candidatou-se a prefeito do Recife, enfrentou a prima Marília Arraes (PT) e se elegeu. Tabata bateu às portas do Tribunal Superior Eleitoral alegando que sofria discriminação política. Foi liberada para sair do PDT e filiar-se a outro partido. Então João a fisgou pela segunda vez: Tabata será admitida no PSB.

Em São Paulo, o PSB é comandado por Márcio França, que já foi vice do governador Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB. Alckmin irá para o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab para ser novamente candidato ao governo. França será seu vice de novo. E Tabata, possível candidata a prefeita da cidade em 2024.

Na eleição presidencial do próximo ano, o que o amor uniu a política poderá separar temporariamente. O PSB de João apoiará Lula, mas o PSB de França em São Paulo só deverá apoiá-lo num eventual segundo turno. A não ser que Alckmin, se o PSD não tiver candidato próprio a presidente, admitir apoiar Lula. Difícil!

Não importa: o amor é lindo e “a vida é arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida” (by Vinícius de Moraes)

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