A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) concluiu hoje que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) sofreu uma “queda da própria altura” e que não houve agressão no episódio do suposto atendado sofrido por ela dentro de casa.
Joice afirmou em julho que foi atacada por uma pessoa que teria invadido seu apartamento em Brasília há duas semanas.
No caso, não se evidenciou qualquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros, diz a Polícia Civil.
O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de justiça.
“A defesa reitera a confiança no trabalho técnico da Polícia sendo certo que a Deputada sempre se colocou à disposição para contribuir para o descobrimento da verdade. Ressalta que, de qualquer maneira, o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais. A defesa elogia o profissionalismo tanto da polícia legislativa quanto da Polícia Civil”, apontou o escritório Antônio Carlos de Almeida Castro – Kakay Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados Associados -, em nota.
Relembre o caso
Joice Hasselmann afirmou ter sido vítima de um atentado, após acordar no quarto do apartamento funcional com dois dentes quebrados e vários ferimentos pelo corpo. O caso teria ocorrido em 18 de julho, em Brasília.
Hasselmann indicou não ter nenhuma recordação do que teria ocorrido. Só disse lembrar de ter tomado um remédio de uso contínuo para dormir após ver televisão, em sua cama. Cerca de 20 minutos depois, Joice afirma ter adormecido.
Quando acordou, de madrugada, estava deitada de bruços no chão do quarto, que tinha várias marcas de sangue. Um hospital de Brasília constatou que ela teve cinco fraturas no rosto e na costela.
O marido da deputada, Daniel França, que é neurocirurgião, já havia negado as supostas agressões e chegou a declarar que “jamais faria isso”.
Sem provas, oposicionistas de Hasselmann insinuaram que ele era o responsável pelas agressões contra ela.
A Polícia Legislativa, onde a deputada registrou o caso, atestou que ela não saiu de casa por cinco dias, mas informou não ter identificado a entrada de pessoas estranhas no apartamento, a partir das análises das câmeras de segurança.