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Políticos no Acre fazem operação de apoio a Bocalom em meio a discussão de impeachment

Por RENATO MENEZES, DO CONTILNET

Gladson, Mailza e Bocalom/Foto: Reprodução

Apesar das polêmicas que circundam a atuação política de Tião Bocalom (Progressistas) na gestão da Prefeitura de Rio Branco, que levou à Câmara Municipal de Rio Branco a votar o processo de impeachment nesta terça-feira (31), políticos do Acre, tais como os senadores Márcio Bittar, Mailza Gomes e Sérgio Petecão, e o governador Gladson Cameli demonstraram apoio ao prefeito.

O senador Márcio Bittar (MDB), por exemplo, publicou nas redes sociais na última segunda-feira (30), dizendo que Bocalom é “um homem de bem, honrado e de família”. O político complementou que “com certeza absoluta, não há razão para tirá-lo da prefeitura um homem com uma carreira tão séria, tão proba, quanto a história do personagem e hoje do prefeito Tião Bocalom”.

Petecão (PSD) também comentou sobre, e demonstrou solidariedade ao prefeito através de uma postagem. “O tempo vai mostrar quem são os verdadeiros corruptos. Força, velho Boca. Quem manda é o povo”, disse.

Mailza Gomes, que também é do mesmo partido do prefeito, publicou uma nota onde se solidariza com o gestor, enfatizando que as supostas acusações de assédio contra o secretário de saúde da capital, Frank Lima, não envolvem o nome do prefeito. “Destacamos que as denúncias não envolvem Bocalom, portanto, consideramos infundados os ritos processuais que se desdobram no decorrer desta semana”.

O governador, por sua vez, disse à imprensa de que o prefeito em exercício tem sua solidariedade.

Na tarde da última segunda, apoiadores do prefeito e da vice, Marfisa Galvão, também fizeram um ato em frente à sede da Prefeitura, no centro da capital. Ao som de “Bocalom, estamos com você” e com cartazes do tipo “Respeitem a democracia”, militantes fizeram uma oração pedindo que ele possa exercer o mandato com tranquilidade.

IMPEACHMENT

O processo de impeachment de Bocalom, que será votado na Câmara Municipal nesta terça (31), foi protocolado pela advogada Joana D’arc Valente Santana e, segundo a Procuradoria Geral de Rio Branco, o pedido tem embasamento jurídico. “Quando vi que o prefeito foi solidário, mesmo tendo acontecido violações contra às mulheres por seus secretários Frank Lima e Ailton Oliveira, resolvi entrar com o pedido de impeachment”, disse após oficialização do pedido.

No entanto, o prefeito comentou que a acusação é infundada. Além disto, ainda complementou, em nota divulgada nesta terça, com o bordão “se não roubar, o dinheiro dá”, pontuou as metas da gestão até 2024 e finalizou colocando a responsabilidade da decisão nos vereadores. “Agora é com vocês, nobres vereadores”.

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