Rodrigo Santoro não deve voltar a atuar em novelas na televisão tão cedo. Longe dos folhetins da Globo desde 2016, quando esteve no elenco de Velho Chico, o ator afirmou que não enxerga essa possibilidade no momento de sua carreira.
“Sinceramente, acho bastante difícil conseguir realizar isso agora. Minha vida hoje tem uma dinâmica com muito deslocamento e compromissos mais curtos”, explicou o artista em entrevista ao portal Gshow.
Um dos trabalhos do ator na televisão, a minissérie Hilda Furacão (1998) entrou no catálogo no Globoplay recentemente. De acordo com Santoro, a produção teve grande importância em sua carreira. “Foi um momento de muita introspecção, que me ensinou sobre quem eu era, sobre o meu eu interior”, disse.
“A primeira lembrança afetiva que vem a minha mente foi ter o privilégio de trabalhar com o gigante Paulo Autran. Aprendi tanto com ele. Com sua postura, seu comprometimento com arte, seu amor e respeito pelo trabalho e por todos a sua volta”, completou.
Fama de galã
No bate-papo, Rodrigo falou ainda sobre como lida com o rótulo de galã. Aos 45 anos, o ator disse não se incomodar com o estereótipo. “A definição diz: ‘Em produções dramáticas, o principal papel masculino, de caráter romântico’. Convenhamos, não há motivos para se incomodar com um título destes, né?”, brincou.
“Sinceramente, este estereótipo não me incomoda. De acordo com esta definição, acredito que seja perfeitamente possível fazer uma personagem que seja visto como galã, mas que ao mesmo tempo tenha profundidade, conflitos, enfim, que seja interessante e humanizado”, finalizou o ator, que está no elenco da nova temporada de Sessão de Terapia, do Globoplay.