A defesa do presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, ingressou há pouco com novo pedido ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para que o órgão decida sobre a volta imediata do dirigente ao posto. Os advogados informaram ao Tribunal Desportivo a decisão da Comissão de Ética que recomendou o afastamento de 15 meses do dirigente (três já cumpridos) por “conduta inapropriada” e não por assédio sexual e moral, conforme denunciado por sua secretária.
Mais cedo, o Conselho de Administração da CBF escolheu Ednaldo Rodrigues para substituir Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, no comando interino da entidade. A reunião contou com os oito integrantes do conselho, formado apenas pelos vices. Em seguida, os presidentes das federações estaduais aceitaram a escolha. Ednaldo é vice da CBF e foi presidente da Federação Bahiana de Futebol até 2019.
Na visão dos advogados de Caboclo, o pedido ao STJD tem caráter liminar, ou seja, de urgência, e está sem decisão há 32 dias, o que contraria determinação do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A argumentação da defesa é que não há previsão legal para a decisão que afastou Caboclo por 60 dias (em julho), quando as investigações ainda estavam em curso. Também foi anexada ao pedido a decisão da árbitra Paula Forgioni, do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), que suspendeu a Assembleia Geral da CBF, marcada para esta quarta-feira.
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