Servidor é executado na fronteira Brasil /Paraguai e polícia investiga morte por engano no lugar de irmão gêmeo

Gilmar Afonso Canofe, de 36 anos, foi executado com vários tiros, próximo a prefeitura de Ponta Porã (MS), cidade que fica na fronteira com o Paraguai, na manhã desta quinta-feira (19).

De acordo com as primeiras investigações da Polícia Civil, o homem pode ter sido morto por engano no lugar do irmão gêmeo.

Conforme as informações do Boletim de Ocorrência, Gilmar, que era funcionário público municipal e atuava como vigia em uma escola, estava parado em um semáforo quando foi morto.

A polícia destacou, em nota, que a vítima estava a espera do sinal verde, quando um outro motocicleta parou ao lado, sacou uma pistola e efetuou vários disparos na direção de Gilmar.

O funcionário público morreu no local. A polícia encontrou várias cápsulas ao redor do corpo, mas não soube precisar a quantidade. A guarnição e a perícia foi acionada. O corpo da vítima passa por exame necroscópico.

De acordo com o delegado Alcides Braun, quem assinou o BO, várias equipes de investigação estão nas ruas em diligências para apurar o caso e conferir a hipótese da vítima ter sido morta no local do irmão gêmeo.

Crimes na fronteira

A região de fronteira entre o Brasil e Paraguai, conhecida pelas grandes apreensões de drogas, volta a ganhar destaque em razão dos casos recentes de execuções (leia mais sobre os crimes abaixo).

Nos sete primeiros meses deste ano, entre 1º de janeiro e 31 de julho, 87 pessoas foram executadas, segundo autoridades de segurança dos dois países.

No final de julho deste ano, Mateo Martínez Armoa, de 21 anos, e Anabel Centurion Mancuelo, de 22, foram executados com mais de 47 tiros em uma choperia na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, vizinha da brasileira Ponta Porã.

Assista ao vídeo acima e entenda o caso. Horas antes do crime, os paraguaios Mateo e Anabel trocaram declarações de amor nas redes sociais (leia os posts aqui).

Também em julho, o corpo de um adolescente também foi encontrado sem mãos, com um bilhete nesta semana: “Os justiceiros estão de volta”.

Ainda não há comprovação de que os crimes de fato são obra do mesmo grupo, pois as investigações ainda estão no início.

Em maio deste ano, um homem não identificado foi executado com tiros de fuzil entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Imagens de câmeras de segurança que circularam na internet na época mostram a ação do pistoleiro. O vídeo foi editado e o G1 retirou parte da imagem em que mostra o momento do assassinato para preservar a vítima. Assista ao vídeo clicando aqui.

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