20 de abril de 2024

Três municípios do Acre ultrapassam meta nacional dos indicadores da Educação; confira

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE-AC) divulgou na terça-feira (17), os indicadores educacionais referentes ao ano-base de 2020, marcado pela pandemia de Covid-19. Publicado no Diário Oficial do Acre através da Portaria SEE de nº 1.588, de 13 de agosto de 2201, os números mostram os Índices da Qualidade da Educação Municipal (IQE) referentes a cada município.

A tabela, formulada com base em dados referentes à Nota do Índice do Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), também traz consigo informações sobre taxas de evasão escolar/abandono, calculadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Anísio Teixeira (Inep), e cálculos do IQE e do inverso da taxa de abandono.

Segundo os dados, os municípios acreanos com maior nota no Ideb em 2019 foram Brasileia, Rio Branco e Senador Guiomard, com índice 6,4, e com IQE no geral entre 5,39 a 5,40%, aproximadamente. É importante dizer que este método de medição dos índices educacionais é o principal meio para poder entender qual é a qualidade da educação que está sendo fornecida aos estudantes brasileiros, bem como para traçar estratégias pedagógicas mais eficazes a fim de melhorar o sistema.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento para a Educação (PDE), os anos iniciais do ensino fundamental precisam atingir média 6,0 no Ideb até 2022, ano do bicentenário da Independência e nota esta correspondente ao patamar do sistema educacional de países desenvolvidos. Os municípios que ficaram distantes do esperado foram: Porto Walter (3,7) e Santa Rosa do Purus (3,4), este último que inclusive, também registrou o maior percentual de taxa de abandono, com 4,30%.

Por falar em evasão escolar, Tarauacá (3,80%), Assis Brasil (3,40%) e Feijó (3,10%) também se destacam neste quesito. Já as menores porcentagens foram em Rio Branco, Manoel Urbano e Epitaciolândia, com 6,20% em cada, e Porto Acre, com 0,10%. O Inep diz que, nos municípios que possuem mais dificuldade para alcançar a meta, os esforços devem ser concentrados para que a educação seja igual em cada localidade.

“No caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas preveem um esforço mais concentrado, para que elas melhorem mais rapidamente, diminuindo assim a desigualdade entre esferas, com apoio específico previsto pelo Ministério da Educação para reduzir essa desigualdade”, pontuou.

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