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Vereadora de Brasileia que atacou Cameli vai ao Conselho de Ética do Solidariedade

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Arlete Amaral e Moisés Diniz

Acusada de ataques ao governador Gladson Cameli durante sua passagem por Brasiléia, no Alto Acre, no início da semana, a presidente da Câmara de Vereadores do Município, Arlete Amaral, será levada ao Conselho de Ética de seu Partido, o Solidariedade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18), pelo presidente regional da sigla, o ex-deputado Moises Diniz. A pena para quem é representado no Conselho de Ética vai de afastamento temporário até a expulsão da sigla.

“Posição política de parlamentar do Partido é diferente de liberdade de expressão”, disse Diniz sobre as agressões da vereadora ao governador. “Nossos parlamentares fazem parte de um Partido da base do Governo Gladson Cameli”, acrescentou.

O presidente do Solidariedade disse ainda que, se outros partidos se comportam desta forma, “alguns até fazendo chantagem”, isso não acontecerá com a sigla. “Nosso Partido é aliado do governo Gladson Cameli e as reclamações que tiverem que fazer, será nos fóruns internos”, afirmou Diniz. “Atacar o governo publicamente é papel da oposição, não o nosso”, acrescentou.

Para o dirigente, a vereadora é atuante e importante, mas ressaltou que o Solidariedade imprimirá um ritmo de unidade interna que não permita grupos ou divergências políticas. “Se um parlamentar ou filiado ao Partido quiser falar ou escrever sobre o aborto, contra ou a favor da prisão perpétua, por exemplo, terá liberdade de expressão respeitada. Mas, posição política de quem exerce função pública é outra coisa”, lembrou.

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