Vídeo: mulher é presa após quebrar clínica de ex e deixar prejuízo de R$ 200 mil

Uma mulher de 29 anos, investigada por perseguir o ex-namorado, foi presa em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em operação deflagrada nessa quarta-feira (11/8). A ação foi batizada de Operação Free Fire.

Segundo as investigações, a autora e a vítima namoraram por cerca de três anos e se separaram há sete meses. Inconformada, a autora, na última terça-feira (10/8), enviou para o ex, um médico de 51 anos de idade, mensagens de áudio com ameaças. Ela dizia que ia quebrar o escritório e a casa da vítima, além de destruir a vida dele e de toda sua família.

Decidida a cumprir com as ameaças, a autora, na quarta-feira (11/8), invadiu a clínica do médico, situada em Vicente Pires, entrou na sala de ecografia e passou a quebrar todos os aparelhos que estavam no local.

Usando álcool e fósforos, a mulher colocou fogo no lençol de uma maca, causando um incêndio. Na ocasião, havia 10 pessoas no prédio. O fogo não atingiu as demais instalações devido à rápida intervenção dos funcionários, que conseguiram abafar as chamas ainda no início.

Com o pânico causado, funcionários de um laboratório se trancaram no interior de uma sala, imaginando que poderia ser algum tipo de ataque. A acusada também agrediu um dos funcionários da clínica do ex com uma cotovelada, causando-lhe lesão no olho esquerdo. A agressora só deixou o local quando um outro sócio da clínica chegou.

Após as vítimas informarem os fatos à 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), os agentes de polícia realizaram buscas e prenderam a acusada em sua própria casa, localizada em Ceilândia.

Na delegacia, ela disse que havia sido humilhada, agredida e ameaçada pelo ex-namorado durante o relacionamento e que, após tentarem retomar a relação, ele teria discutido com ela por ciúmes. Disse, ainda, que ficou revoltada com tais ameaças e decidiu incendiar a clínica do ex-namorado para que ele a deixasse em paz.

A autora foi presa em flagrante pelos crimes de dano qualificado e incêndio e, caso condenada sua pena pode alcançar os 11 anos de prisão.

Quarenta pacientes que realizariam exames de ultrassonografia na clínica tiveram o agendamento desmarcado. A autora quebrou o aparelho, além de sete monitores, um teclado, uma cpu, uma impressora e um token, tendo causado o prejuízo estimado de R$ 200 mil.

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