Ícone do site ContilNet Notícias

Vitrine do governo, Deracre pode ser peça chave para garantir reeleição de Gladson

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Novo Deracre

Desde que assumiu o Deracre, há pouco mais de um ano, o engenheiro Petrônio Antunes vem trabalhando forte para colocar o órgão nos eixos. Nas últimas semanas, o trabalho que Petrônio já vinha realizando começou finalmente a “aparecer”. Junto ao governador Gladson Cameli (Progressistas) o presidente do órgão tem pulado de cidade em cidade, inaugurando obras, anunciando investimentos e entregando maquinário pesado. Sem medo de errar, arrisco dizer que Antunes tem sido o secretário de maior destaque do Governo.

Louros

Se conseguir manter a pegada até o ano que vem, Petrônio pode se transformar no maior cabo eleitoral de Gladson nos municípios. Os louros da boa gestão do engenheiro podem ser colhidos por Gladson em 2022.

Psicológico

Na noite de hoje, durante o lançamento da campanha Agosto Lilás – em alusão à Lei Maria da Penha – e do acender de luzes do Palácio Rio Branco, o governador Gladson Cameli disse que apesar de acreditar que a pandemia do coronavírus está acabando, o que tem preocupado ele é a saúde psicológica das pessoas. “Eu tenho externado para a equipe de Saúde que nós temos que começar a fazer ações para cuidar do psicológico das pessoas”. E ele tá certo, uma pandemia que já dura quase dois anos deixou marcas em quase todo mundo, e precisam ser tratadas.

Sem chance

A deputada federal Jéssica Sales (MDB) está cada dia mais decidida a disputar a única vaga do Acre para o Senado no ano que vem. Em entrevista ao jornalista Evandro Cordeiro, Sales disse que não tem a menor chance de desistir da disputa para ser vice de algum candidato ao governo. É prego batido e ponta virada.

Analisando

Na mesma entrevista a deputada disse que ainda não sabe com quem fará a dobradinha na disputa majoritária do ano que vem. Ela disse que está analisando e sendo analisada pelos principais nomes que podem diputar o executivo estadual: Gladson Cameli (PP), Sérgio Petecão (PSD) e Jorve Viana (PT). Ou seja, tudo pode acontecer.

Café forte

Entre uma visita e outra, e entre o café e o almoço, Jorge Viana (PT) teve um insight que, segundo ele, pode melhorar a economia do Estado. Em uma postagem nas redes sociais onde o ex-senador discorre sobre as pessoas que visitou e os problemas que escutou, ele aconselha o governador Gladson Cameli. “Se eu pudesse, faria o governador entender que o melhor gesto dele seria pegar parte do dinheiro das dívidas que não estão sendo pagas por conta da decisão do Supremo – o governo está deixando de pagar 60 milhões de reais por mês – e investiria nas famílias mais necessitadas. Quinze milhões de reais daria para atender 50 mil famílias, com 300 reais de auxílio, durante esse período de pandemia. Esse dinheiro iria, imediatamente, para as mercearias, padarias e para socorrer a quem esta passando dificuldades, a ponto de pedir comida para não morrer de fome”.

Na fronteira

Em Brasileia, a reabertura dos trabalhos do legislativo aconteceu nesta segunda-feira (2), em uma sessão tensa. A presença da chefe do executivo municipal, Fernanda Hassem (PT), deixou alguns parlamentares contrariados. A vereadora Neiva Badotti chegou a se retirar da plenária quando Hassem iniciou a fala.

Ego ofendido

A tensão na reabertura dos trabalhos da Câmara dos Vereadores, de acordo com uma fonte que acompanhou esse retorno, é porque o Executivo devolveu, por falta de parecer jurídico, um projeto do legislativo, que se sentiu desrespeitado. Segundo os vereadores, nunca havia sido solicitado parecer jurídico pelo Executivo.

Quer escolher

Em uma entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) disse que só vai decidir pra que partido vai se puder escolher os candidatos ao governo no RJ e SP e ao menos oito candidatos ao Senado. “Se chegar num acordo nesse sentido e for bom para a outra parte, a gente faz um casamento”, disse. Uma dessas vagas ao Senado que ele quer garantir provavelmente é a da professora Marcia Bittar, que vai disputar a cadeira de senadora pelo Acre em 2022.

Progressitas nas alturas

Um dos objetivos da ida de Ciro Nogueira (PP) para a Casa Civil do governo Bolsonaro é transformar o Progressistas no maior partido do Brasil. O PP hoje tem a terceira maior bancada da Câmara Federal, com 41 deputados, sete senadores e apenas um governador, Gladson Cameli. Nogueira quer fazer a maior bancada nas duas Casas legislativas, eleger o maior número de governadores do país e filiar Bolsonaro à legenda. Um plano ambicioso!

Sair da versão mobile