De acordo com informações do jornal Metrópoles, a quantidade de testes para a Covid-19 mandada pelo Ministério da Saúde aos estados nos meses de agosto e setembro é a menor desde outubro de 2020. Os números, se comparado agosto do ano passado e deste ano, caíram de 1.387.500 testes para 709.516, o que se materializa em um percentual de 48%.
Mesmo com a possibilidade de novas variantes no país, em setembro a queda foi menor que o mês anterior, mas ainda assim aconteceu: foram 756.224 neste ano em detrimento de 1.054.160 no ano passado.
O último maior registro de envio total de testes do Ministério foi em junho de 2021, com 3,2 milhões distribuídos aos estados.
Segundo informações do portal, o Governo Federal adquiriu 60 milhões de testes rápidos junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a ideia é de distribuí-los até o final de 2021. Até o momento, o Acre recebeu 247.384 testes, sendo 138.875 somente neste ano, o que coloca o estado na segunda posição dos que menos receberam testes, ficando atrás apenas de Roraima.
Infectologistas acreditam que há uma “marginalização das testagens”, e que pode abrir brecha para subnotificação. “O Brasil sempre marginalizou a testagem, confirmando a postura de fazer muito pouco para barrar a transmissão. A vacinação não é argumento para diminuir o fornecimento de testes”, disse José David Urbaez, presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal.