Principal defensor do presidente Jair Bolsonaro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado Federal, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) deverá ser chamado às falas pela Polícia Federal. É que a “Operação Alcance” prendeu, entre 42 pessoas, nesta quinta-feira (2), um assessor do parlamentar, que é acusado de tráfico de cocaína.
Além de prisões, a PF fez busca e apreensão na casa de outras 60 pessoas. Entre os 102, está Marcelo Guimarães Cortez Leite, assessor lotado no gabinete do senador Marcos Rogério (DEM), em Porto Velho, capital de Rondônia. Marcelo também foi assessor do senador Expedito Júnior (PSDB), um dos maiores aliados de Aécio Neves (PSDB).
A Operação Alcance teve por objetivo desbaratar uma quadrilha de tráfico que atuava entre Rondônia e Ceará. A quadrilha teria movimentado mais de R$ 80 milhões no ano passado e era muito bem organizada com um setor exclusivo para a lavagem de dinheiro.
A prisão do assessor foi confirmada pela assessoria da Polícia Federal em Rondônia. Após o anúncio da prisão, o parlamentar anunciou divulgou uma nota afirmando que exonerou o assessor.