Com pedido de concurso, Funai esclarece aval para 776 vagas

A Fundação Nacional do Índio tem pedido de um novo concurso Funai em análise no Ministério da Economia. No entanto, a pasta autorizou, na última terça-feira, 21, 776 vagas temporárias, para a realização de um processo seletivo.

Nesta quarta, 22, em nota, a Fundação Nacional do Índio esclareceu à Folha Dirigida os motivos que levaram à Economia autorizar uma seleção temporária e não o concurso para efetivos.

Segundo o órgão, a contratação temporária se dá no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, e para o adequado cumprimento da decisão cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O processo seletivo será simplificado e terá validade até o dia 31 de dezembro deste ano. Desta forma, a Fundação afirma que o edital deve ser publicado nos próximos dias.

A iniciativa visa atender uma necessidade temporária de excepcional interesse público, com atuação em barreiras sanitárias (BS) e postos de controle de acesso (PCA) para prevenção da Covid-19 nas áreas indígenas, especialmente nas terras indígenas da Amazônia Legal, com vagas para os seguintes Estados:

  • Acre;
  • Amazonas;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Mato Grosso;
  • Pará;
  • Rondônia; e
  • Roraima.

“A Fundação esclarece ainda que essa atuação já vem acontecendo com as barreiras sanitárias e postos de controle de acesso no âmbito da ADPF 709, de modo que o incremento de recursos humanos configurará um corpo profissional maior e novas barreiras poderão ser implementadas”, diz em nota.

Confira as vagas do próximo edital da Funai

Conforme aval dos Ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública, a Funai poderá preencher 776 vagas temporárias, nos cargos de:

  • supervisor dos agentes de proteção etnoambiental (50 vagas);
  • chefe dos agentes de proteção etnoambiental (121); e
  • agente de proteção etnoambiental (605).

As escolaridades ainda não foram reveladas, mas é possível que os cargos de chefia sejam ocupados por profissionais de nível superior. Já o posto de agente pode exigir o nível médio como requisito.

Segundo a portaria, os contratos terão duração de seis meses, mas poderão ser prorrogados até o limite de dois anos. A Funai definirá a remuneração dos profissionais.

Resumo sobre a seleção

  • Órgão: Fundação Nacional do Índio (Funai)
  • Cargo: agente de proteção etnoambiental, supervisor e chefe dos agentes de proteção etnoambiental
  • Vagas: 776 temporárias
  • Requisito: níveis médio e superior (previstos)
  • Remuneração: a definir
  • Banca: a definir
  • Status: aguardando edital

Concurso Funai foi solicitado ao ME

A Fundação Nacional do Índio planeja realizar um novo concurso Funai no primeiro semestre de 2022. Em resposta à Folha Dirigida, o órgão confirmou a intenção de ofertar 1.043 vagas de níveis médio, técnico e superior.

No entanto, de acordo com a Fundação, a solicitação precisa ainda ser analisada e aprovada pelo Ministério da Economia, pasta responsável pelo aval.

Se aprovada, a seleção será regionalizada, com oferta de vagas em regiões específicas.

“Uma vez submetido ao Ministério da Economia, caso seja autorizado, esta nova solicitação para realização de concurso público tem previsão para ser realizado no primeiro semestre de 2022, em todo o país, com a oferta de vagas em formato regionalizado.”

A Fundação também revelou os cargos solicitados ao Ministério da Economia para a realização do novo concurso, mas não o quantitativo exato para cada função. No caso das oportunidades de nível superior, foram solicitadas vagas para:

  • Administrador;
  • Antropólogo;
  • Arquiteto;
  • Arquivista;
  • Assistente social;
  • Bibliotecário;
  • Contador;
  • Economista;
  • Enfermeiro;
  • Engenheiro;
  • Engenheiro Agrônomo;
  • Engenheiro Florestal;
  • Estatístico;
  • Geógrafo;
  • Indigenista Especializado;
  • Médico;
  • Médico Veterinário;
  • Odontólogo;
  • Pesquisador;
  • Psicólogo;
  • Sociólogo;
  • Técnico em Assuntos Educacionais;
  • Técnico em Comunicação Social; e
  • Zootecnista.

No nível intermediário, o pedido foi para os cargos de técnico em contabilidade, que exige diploma de curso técnico na função, e agente em indigenismo, que exige apenas o nível médio completo.

Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, o ganho mensal chega a R$6.420,87 (nível superior) e a R$5.349,07 (médio).

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