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Conheça Karinah, cantora que comprou casa de Xuxa e quer mulheres no samba

Por NOTÍCIAS AO MINUTO

© Divulgação

A cantora Karinah, 40, chamada de “Rainha do Pagode”, ficou conhecida nacionalmente em setembro ao comprar a mansão de outra rainha, a dos baixinhos. Ela e o marido, Diether Werninghaus, que está na lista dos bilionários da Forbes no Brasil, desembolsaram uma fortuna pela casa de Xuxa Meneghel, 58, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Karinah disse ao jornal Folha de S.Paulo que quando criança nunca pensou que iria entrar na nave da Xuxa, imagine morar na casa dela. Mas até alguns pássaros vão continuar na casa, que tem um viveiro vazado no meio, onde eles entram e saem, e a apresentadora vai orientar como cuidar. “Ela é uma pessoa muito especial e está me dando todo suporte, é muito querida”, elogiou.

Depois que o negócio imobiliário milionário se tornou público, muitas pessoas se perguntaram quem era a cantora de pagode que comprou a mansão de Xuxa. Interesse que coincide com a nova fase de sua carreira musical de Karinah.

Ela vem despontando nacionalmente no pagode feminino e liderou o ranking das rádios em julho com a música “No Fim do Mundo”, uma parceria com o cantor Belo. Também emplacou sua primeira música na trilha sonora de uma novela. “Medo de Amar” foi tocada em “Salve-se Quem Puder”, da Globo, como a canção de Zezinho (João Baldasserini) e Bel (Dandara Mariana).

Em setembro, a cantora lançou “Não é Bem Assim”, um feat do cantor Mumuzinho. O videoclipe da música é inspirado no trabalho da atriz Jennifer Lopez com direito a chuva artificial e carro incendiado. No final, Karinah pilota um carro esportivo e dá carona para o cantor Bruno Cardoso, do grupo Sorriso Maroto.

“O Mumuzinho é um querido, um grande amigo, a música é linda, romântica. Ele é tudo de bom, maravilhoso, ele é de casa, somos grandes amigos”, revela a cantora.

Belo e Mumuzinho não são os únicos a dividir o microfone com Karinah. A artista já cantou com estrelas do samba, como o grupo Sorriso Maroto, Xande de Pilares e Dudu Nobre. Ela é ainda apadrinhada por Arlindo Cruz e Alcione, sendo que essa última a convidou para abrir seus shows no bar da Marrom, na Barra da Tijuca, no Rio.

“Quando eu me vi eu já estava no Rio de Janeiro abraçada por tantos sambistas respeitados. Almir Guineto me falou: ‘Karinah tem que ter verdade, o samba é isso”, lembra a cantora, que diz ter sido aconselhada por Alcione a ser escultora da sua própria vida e história: “Isso me trouxe até aqui”.

Karinah, no entanto, trilhou um longo caminho na música antes de conquistar amigos famosos. Cantar em festivais em Santa Catarina com apenas 14 anos e, se arriscou no reality musical Ídolos (SBT) antes de montar uma banda, trabalhar em rádio e gravar jingles. Nessa fase, começou a fazer shows corporativos e a abrir apresentações de famosos, como Ivete Sangalo.

Em 2013, a cantora fez uma turnê pela internacional com shows na Inglaterra, Portugal e Suíça após o lançamento de seu primeiro disco. “Passei por vários palcos na Europa e cantei no Festival de Montreux, que é um divisor de água na minha vida. Foi um sonho que eu realizei.”

O título de “Rainha do Pagode” ela conta que ganhou dos amigos quando suas músicas começaram a ficar no ranking das mais tocadas no rádio, após muitos anos sem mulheres se destacando no pagode. “[O título ] eu acho que é uma forma carinhosa de ser lembrada, é um carinho, um reconhecimento e sou muito grata por isso.”

Mas a cantora almeja muito mais que o título de “Rainha do Pagode”. Ela trabalha em um projeto com 27 mulheres da nova geração, que envolve cantoras e musicistas, cantando músicas que marcaram época. Com isso, ela quer fazer com que o mercado volte a apreciar mulheres no samba e pagode. “Samba é lugar de mulher sim”, enfatiza Karinah.

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