17 de abril de 2024

Em Manaus, aluno ameaça massacrar colegas e se suicidar nesta segunda-feira

Alunos, professores e gestores do Colégio Estadual Amazonense Dom Pedro I, localizado na Av. Sete de Setembro, no Centro de Manaus, da rede de ensino público amazonense, amanheceram esta segunda-feira (20) em estado de alerta máxima. É que, nesta data, deveria ocorrer um massacre no local ao estilo do que ocorre com frequência nos Estados Unidos e que já foi registrado em escolas do Rio de Janeiro e São Paulo.

A última ocorrências de crimes desta natureza foi registrado hoje na Universidade Estatal de Perm, 1.300 quilômetros a leste de Moscou, na Russia, onde um estudante de 18 anos matou a tiros oito pessoas e deixou pelo menos outros 24 feridos. No caso de Manaus, o ataque seria praticado por um adolescente de 17 anos, que ameaçou realizar um massacre nesta segunda-feira. O estudante fez as ameaças nas redes sociais para fazer o “aviso”. A publicação foi postada por volta das 20h deste domingo (19). Foi a segunda ameaça deste gênero em menos de um mês no Amazonas.

Aluno promete “massacre”, em Manaus

Em uma segunda publicação nos stories do Instagram, o adolescente afirmou sofrer bullying em casa e na rua. Além das ameaças, ele também prometeu suicidar-se após o atentado na escola. “Acabou pra mim não aguento mais, já deu pra mim cansei de ser tratado igual lixo por todo mundo, foram 18 anos tratado assim em casa, na rua em todo lugar, mas antes de eu me suicidar eu vou roubar um carro vou assaltar vou furar a cara de muita gente de tiro, vou matar geral, foda-se todo mundo, eu já vivi muito já sai pra várias festas já bebi já usei drogas, peguei monte de mulher, mas é isso amanhã vai começar”, concluiu.

No grupo de conversas por aplicativo, os alunos estavam aterrorizados e alguns informaram que não compareceriam ao colégio. O gestor da escola, Marcos Ramos, informou que a polícia foi chamada e que nesta segunda estariam reforçando o policiamento na escola.

A 24ª Cicom informou que as viaturas da Polícia Militar devem permanecer na escola e que o adolescente confessou ter feito as ameaças, mas informou que se arrependeu das publicações e que não irá mais realizar os ataques.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto informou que o caso foi identificado tão logo o aluno fez a publicação em sua rede social e os responsáveis do estudante foram à escola conversar com a gestão sobre as medidas cabíveis. As aulas foram mantidas normalmente.

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