17 de abril de 2024

Exclusivo: Senador Márcio Bittar deve comunicar saída do MDB ainda esta semana

O senador Márcio Bittar deve se encontrar ainda nesta quinta-feira (23), em Rio Branco, com o presidente do diretório regional do MDB no Acre, o deputado federal Flaviano Melo. No encontro, Bittar deve oficializar sua saída do Partido, pelo qual foi eleito em 2018.

O senador vem se poupando de falar com a imprensa sobre o assunto, mas pessoas de seu entorno político vêm revelando que ele de fato vai deixar o MDB para se juntar à nova sigla que vai resultar da fusão do PSL com o DEM. Na conversa com Flaviano Melo, Bittar deverá justificar a saída para presidir o novo partido. A sigla que deve resultar da fusão de PSL e DEM ainda não tem nome definido. O que se sabe é que os dois partidos juntos começam com pelo menos dois senadores e mais de 80 deputados federais, se tornando o maior partido de centro-direita do país e que terá direito, entre os fundos partidário e eleitoral, em 2022, a mais de R$ 400 milhões.

Márcio Bittar prometeu que, após as conversas já iniciadas, ele próprio vai convocar a imprensa para uma entrevista e anunciar o resultado dessas articulações. O senador está voando de Brasília para Rio Branco nesta manhã.
Em Rio Branco, na sexta-feira (23), ele deve participar da inauguração de uma nova sede e de uma campanha de filiação dos Republicanos, partido da base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A pré-candidata de Márcio Bittar ao Senado, a professora Márcia Bittar, estará presente à solenidade, mas disse ao ContilNet que ela própria não se filiará à sigla, pelo menos por enquanto.

“Devo me filiar ao Partido o qual o nosso presidente for”, disse Márcia Bittar, referindo-se a Jair Bolsonaro. “Se ele for para o Republicanos ou para o partido da fusão do PSL e o DEM, eu vou também. Se ele for para outra sigla, eu também o seguirei”, acrescentou.

A nova sede do Republicanos no Acre está situada na rua Isaura Parente, bairro da Estação Experimental, em Rio Branco. Jair Bolsonaro, eleito pelo PSL em 2018, desentendeu-se com a direção do Partido e está sem filiação partidária faz quase um ano. Como terá que, obrigatoriamente, se filiar a um Partido para poder ser candidato à reeleição, há muita expectativa quanto ao novo Partido do presidente.

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