Pautado pelo Estatuto da Criança e Adolescente, pelas diretrizes internacionais de reintegração Familiar de crianças e adolescentes e desenvolvido em Rio Branco pela Secretaria Municipal de Assistência e Direitos Humanos, o serviço Família Acolhedora existe [de forma regulamentada], desde 2016 e, de lá para cá, já mudou a vida de pelo menos 15 crianças.
Em entrevista ao ContilNet, o coordenador do serviço, Crispim Machado, explicou que o ‘Família Acolhedora’ é um serviço voluntário, onde pessoas se cadastram para receber em casa crianças e adolescentes afastados judicialmente da família de origem. Deste modo, ao invés de serem encaminhadas para uma instituição de acolhimento, podem receber a alternativa de ficarem em um lar, com pessoas compromissadas em doar seu tempo para cuidar delas.
São crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados e diferente da adoção, tem caráter provisório até que o menor seja reintegrado á sua família de origem. e segundo Crispim, uma oportunidade de dar e receber afeto: “É apaixonante”.
O ideal é que haja ao menos 15 famílias, no banco de cadastro para receber as crianças ou adolescentes, mas atualmente, apenas 5 estão disponíveis e duas delas já acolhendo.
A educadora social Nívea Melo explicou que a família que tem interesse em acolher uma criança ou adolescente, pode escolher o perfil que se encaixe no seu próprio convívio familiar: faixa etária e sexo são de escolha da família já no ato de intenção.
Para ser uma família acolhedora basta ser maior de 21 anos de idade, não ter antecedentes criminais, residir em Rio Branco e não estar inscrito no cadastro de adoção nas varas especializadas da infância e juventude.
Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso desejar cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente.
Confira a entrevista completa abaixo e se apaixone pelo serviço. Ligue ou envie mensagem para (68) 99946-5457 e descubra se você está pronto para dar e receber amor incondicionalmente, mesmo que por algum tempo. O serviço também tem um perfil no Instagram.
Assista a entrevista:
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