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Federação partidária pode unir PSB de Jenilson Leite e PSD de Sérgio Petecão em uma única candidatura

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Montagem ContilNet

Muda tudo

Com a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a formação da Federação Partidária, tudo pode mudar para as eleições do ano que vem. Inicialmente, as especulações eram de que apenas os partidos menores, como PCdoB, PV, Rede e Psol, que estão tendo dificuldade de cumprir a cláusula de barreira, seriam favorecidos através da união. Porém, alguns gigantes já começam a se movimentar pensando em se unir para 2022, como no caso do PSB, do pré-candidato ao Governo, o deputado Jenilson Leite, e do PSD, do também pré-candidato ao Governo, o senador Sérgio Petecão.

Tá avançando

A informação da possível união entre as siglas foi repassada à coluna por um diretor nacional do Partido Socialista Brasileiro, do PSB de Pernambuco, terra de Arraes e Eduardo Campos. Segundo o dirigente, as legendas estão “se paquerando pra montar uma forte e intensa Federação… mas tudo ainda é inconsistente”.

Um só palanque

Caso a Federação entre PSB e PSD avance, obrigará os postulantes ao Governo do Acre do respectivos partidos a caminharem juntos, o que não significa que um deles vá para a vice, pois é preciso analisar o cenário e abrir espaço para outros partidos. O PCdoB, que já vinha conversando com o PSB antes mesmo da aprovação da Federação, também pode se unir ao grupo.

Candidatura socialista

Independente dessa união, o deputado Jenilson Leite vem trabalhando forte para viabilizar seu nome para a disputa. Em uma entrevista para o Programa Bom Dia Juruá, o parlamentar falou sobre sua pré-candidatura ao Governo do Acre em 2022: “Nossa candidatura não é apenas para derrotar o atual Governo, mas sim, para ajudar a sociedade a melhorar”.

Visão

Na mesma entrevista, o deputado revelou que está disposto a levar sua candidatura até o fim. “Alianças só serão discutidas após março”. A visão de Jenilson está correta, se apresentando como a terceira via no Acre, seu nome tem se consolidado cada vez mais. É um nome forte e vem sendo observado com bastante entusiasmo pela população. No Juruá, onde chegou ontem e só sai na próxima segunda, tem dialogado e visitado diversas lideranças nos municípios e assim tem sido desde que teve sua pré-candidatura lançada. Até o plano de Governo do socialista já está sendo construído, fruto dos diálogos que tem tido.

Quem vai ceder?

Com toda a movimentação de Jenilson e de Petecão, fica a pergunta: quem vai ceder? Se a Federação entre os partidos prosperar, a briga vai ser grande pela vaga na disputa do Governo, que só deve ser revolvida via direção nacional dos partidos.

Sob protestos

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, visitou o Acre nesta quarta-feira (29) e enfrentou protestos ao cumprir sua agenda. Na Ufac, o ministro participou da inauguração do serviço de psicologia, cerimônia marcada por protestos de professores e estudantes. O grupo reclamou dos cortes no orçamento da Ufac com faixas, cartazes e muito barulho.

Entregas

Além de enfrentar os protestos na Ufac, o ministro anunciou os novos investimentos da sua pasta e entregou os veículos dos programas federais Alimenta Brasil e Caminhos da Escola ao governo do Estado e municípios. A vinda de Ribeiro ao Acre fez parte da programação de mil dias da gestão de Bolsonaro.

Mais bolsonarista que nunca

O que chamou a atenção na solenidade da Ufac, com a presença do ministro da Educação, foi o discurso do governador Gladson Cameli (PP), cada vez mais afinado com o governo Bolsonaro. Para o governador, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe de ministros têm feito um grande trabalho em prol do Acre. “Já apresentei muitas demandas em Brasília e a maioria delas foi atendida. Isso demonstra o compromisso do governo federal com o Acre e sua gente. A vinda do ministro Milton Ribeiro é mais uma demonstração do respeito que o presidente Bolsonaro tem com os acreanos”, disse.

Promessas

O vereador de Rio Branco e presidente do Sintesac, Adailton Cruz (PSB), disse que vai ser muito difícil dar “mais uma chance” ao governador Gladson Cameli e apoiá-lo no ano que vem para a reeleição. Mas tudo depende do próprio governador. O vereador contou que entrou de cabeça na campanha de Gladson em 2018, mas até agora o governador não cumpriu nada do que foi acordado para a Saúde. “Se até janeiro ele não cumprir as promessas, vai ser quase impossível a Saúde apoiá-lo”, disse.

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