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Funcionária da CBF assediada por Caboclo revela depressão e medo: ‘Pensei: Eu vou morrer’

Por EXTRA

Rogério Caboclo aguarda assembleia geral da CBF que pode confirmar seu afastamento da presidência Foto: Mauro Pimentel/STF

A funcionária da CBF que fez a denúncia inicial contra Rogério Caboclo por assédio sexual e moral (outras também fizeram em seguida) falou pela primeira vez. Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, a mulher contou como o então presidente da entidade a tratava. Ela revelou que a relação abusiva com o patrão a fez entrar em depressão.

— Foi um processo. Eu ia chorar no banheiro. Eu ia vomitar no banheiro de nervoso. Ficava tensa, chegava em casa chorando. No dia seguinte eu acordava e pensava: “Não vai ser tão ruim, eu preciso desse emprego”. E chegava no trabalho e era pior — contou a funcionária: — A minha depressão chegou a um nível que pensei: “Eu vou morrer”. Aquela sensação de não conseguir respirar, de não conseguir viver a minha vida. Pensei: “Preciso fazer alguma coisa”.

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