Para permanecer no PSL, Rocha quer ‘resgate’ da sigla: “Não acredito em um PSL caminhando com um governo de esquerda, como é o de Gladson”

Tudo novo

A nova direção estadual e a nova sede do Partido Liberal no Acre foram apresentadas na noite desta segunda-feira (20) aos filiados e militantes da sigla. Dezenas de pessoas compareceram ao evento, realizado no novo espaço da legenda, situado na Av. Ceará, próximo à quarta ponte, e viram Sérgio Bayum, superintendente do Incra no Acre, ser nomeado como novo presidente da sigla no Acre.

De mudança

Quem está de malas prontas para o “novo” PL é a deputada federal Mara Rocha, atualmente no PSDB, mas que anda insatisfeita com o ninho tucano há bastante tempo. “Só estou esperando a janela partidária abrir para mudar de partido”, disse a parlamentar.

Com um pé dentro

Quem também pode ir para o PL é o irmão de Mara, o vice-governador Wherles Rocha. O major da PM, que trocou recentemente o PSDB pelo PSL, pode fazer mais uma troca, mas antes vai conversar com o presidente do partido no Acre, Pedro Valério. “Eu sou filiado ao PSL e é o partido que eu tenho identidade. Mas meu partido atravessa uma fase muito difícil, metade da bancada apoia o governo Bolsonaro e a outra metade não. Aqui no Acre o partido está nas mãos de pessoas que são próximas a Bolsonaro, então eu vou procurar o presidente do partido para resolver minha situação política, se eu vou sair do partido ou não”, disse à coluna.

Rasgou a seda

Um dos motivos que podem fazer o Major Rocha migrar para o PL é a coesão do partido. “Tenho muito respeito e admiração pelo PL, é um partido que tem uma bancada coesa, que é raro na política. Dos partidos que orbitam o espectro político da direita é o mais orgânico e o mais organizado, e isso me agrada”.

Resgate

Mas de acordo com o vice-governador, a princípio sua intenção é permanecer no PSL, só que para isso é preciso “resgatar” a sigla. “Eu pretendo ficar no PSL e trazer o partido para construir esse projeto novo que nós queremos. Eu vou tentar resgatar o meu partido. O eleitor acreano já mostrou, nas últimas eleições e no 7 de Setembro, que é um eleitor de direita e conservador. Então nós queremos resgatar o partido e traçar um caminho novo pro estado”, falou.

Nova FPA?

Rocha acredita que o PSL não deve permanecer na base de Gladson por muito tempo, por se tratar de um governo de “esquerda”. “Eu não acredito em um PSL caminhando junto com um governo de esquerda, como é o de Gladson Cameli. Hoje toda a FPA está dentro do governo”, disparou.

2022

Sobre as eleições do ano que vem, o major ainda está com a vida indefinida: não sabe se vai entrar na disputa e nem para que cargo vai concorrer. “Já disputei inúmeras eleições. Disputei para deputado estadual, federal, sou vice-governador, então se eu não disputar eleição não há problema nenhum. Eu quero ajudar a construir um Acre que vai render frutos positivos para a população, sobretudo para os mais carentes, que estão abandonados. De ver um estado que fortaleça as empresas locais, e não as do Amazonas. Se pra isso eu tiver que abdicar de uma candidatura, estou a disposição, não tem problema”.

Não muda

Quem também participou do evento foi o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, que negou que esteja saindo do MDB. “Vim apenas para prestigiar o vice-governador e a deputada Mara Rocha, mas meu partido é o MDB”, garantiu.

Prestígio

Além do prefeito de Sena Madureira, prestigiaram o evento o prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes (PSDB), e o ex-prefeito de Assis Brasil, Antônio Barbosa, o Zum, também do PSDB. Do mesmo grupo dos irmãos Rocha, os políticos do interior podem seguir o mesmo rumo dos seus aliados e “voar” do ninho tucano.

Ver de perto

Em viagem ao interior do Acre, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) navegou nesta segunda-feira pelas águas do Juruá, em visita aos municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, para segundo ele, “ver de perto pra contar de certo”, como diz o adágio popular. “Constatando o que já se sabe de longe, a vida do povo está piorando. O custo de vida solapa a mesa dos mais necessitados. O preço dos combustíveis impede o sagrado direito de ir e vir. O estado está distante. A carga pesa sob os ombros das prefeituras. Assim está por essas cabeceiras”, disse à coluna.

58 anos

Nesta segunda-feira, 20 de setembro, a Câmara Municipal de Rio Branco comemorou seus 58 anos de funcionamento com uma cerimônia na própria Casa. Palco de embates importantes e berço de grandes lideranças políticas, o desejo é que nosso parlamento municipal tenha vida longa e muito trabalho pela frente!

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