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Reality show transforma Gretchen, Nicole Bahls e mais famosas em drags

Por IG

Divulgação

Preta Gil, Gretchen, Nicole Bahls e mais famosas como o público nunca viu. É isso que promete a próxima temporada de “Drag Me As A Queen”, que estreia nesta terça-feira (21) no E!. O reality show apresentado pelas drag queens Ikaro Kadoshi, Penelopy Jean e Rita Von Hunty vem com uma cara nova e, ao invés de trabalhar com mulheres anônimas, vai transformar famosas.

O programa é um formato original no qual a participante passa por uma transformação completa com figurino e maquiagem. Além disso, as mulheres que participam do reality ainda aprendem uma coreografia e são batizadas com um nome drag. Tudo isso acontece enquanto elas compartilham um pouco de suas vidas e detalham episódios que gostariam de superar por meio da arte drag.

Até então, quem passava por esse processo eram mulheres anônimas, mas a nova temporada conta apenas com celebridades. Estiveram no “Drag Me As A Queen” Lellê, Preta Gil, Karen Hils, Renata Kuerten, Maria Eugênia Suconic, Nicole Bahls e Gretchen. Penelopy Jean conta que esperava uma dinâmica de trabalho diferente por estar lidando com famosas, mas no final das contas todas as participantes acabaram se soltando no estúdio e sendo elas mesmas.

“Achava que ia ser muito diferente porque elas já são artistas e estão acostumadas com a mídia. Estava meio receosa porque já era fã de todas elas. Mas chegou na hora e a gente se soltou. No fim das contas, acho que elas foram ali pessoas normais, deixaram de lado a artista para mergulhar na jornada que é o ‘Drag Me as Queen’. Para se montar, a gente precisa se desmontar bastante e elas se deixaram levar. Foi emocionante e divertido”, diz a apresentadora.

Penelopy também conta que ela, Rita e Ikaro se surpreenderam com todas as famosas que passaram pela temporada. “O que achei interessante é que muitas delas se mostraram tímidas. Celebridades que a gente achava que já iam chegar se jogando na coreografia e na dublagem, mas pelo contrário. A gente teve um trabalhinho para se soltarem”, completa.

Para Ikaro Kadoshi, o momento mais bonito do programa é quando as cortinas se abrem e as participantes se veem montadas pela primeira vez. “Ali você entende pelo olhar que ela faz para ela mesma no espelho que ela conseguiu se libertar de muita coisa. A gente vê mudanças na postura, na maneira de caminhar e isso estou falando de todas as mulheres, anônimas e famosas, que passaram por esse programa. Não é sobre elas serem drags. É sobre elas se libertarem com a drag dela. O nosso papel é que ela consiga se ver de outra forma e se libertar do que ela contou para gente ao longo do programa”, diz.

Ikaro fala que o desafio de trabalhar com celebridades foi tirar a projeção e a construção da fama de cima das mulheres que passaram pelo programa e trazer a realidade de cada uma delas. “Quase todas elas falam no final que foram gravar um programa, mas não imaginavam que a transformação fosse ser tão gigantesca”, conta. Com todos esse processo de transformação, montação e desconstrução, a apresentadora fala que viveu momentos emocionantes com as participantes. “É a temporada que mais se borrou maquiagem na história do ‘Drag Me As A Queen’. Pega o balde e o lencinho que é disso que a gente vai precisar”, brinca.

O formato

Marcello Coltro, executivo e produtor do canal E!, diz que a ideia de criar um spin off com celebridades surgiu no final da segunda temporada de “Drag Me As A Queen”. “Quis fazer uma surpresa para a Rita, Penelopy e Ikaro e organizei com a produtora que a nossa queen final seria a Luana Piovani. Nós fizemos aquele programa e deu muita audiência”, conta.

Ele conta que depois da exibição do episódio outros famosos começaram a ligar para ele interessados em passar pela transformação também. “Nós decidimos mostrar esse lado das celebridades que também passam por traumas e situações das suas vidas e merecem ser entrevistas e transformadas por essas três drags. Para mostrar m pouco como elas venceram esses momentos e inspirar a nossa audiência”, explica.

Por mais que tenha sido procurado por homens e mulheres famosos interessados em participar do reality show, Coltro se manteve ao formato de trabalhar apenas com mulheres. Entretanto, ele não descarta a possibilidade de explorar novas versões no futuro.

“Se a gente tem um formato original com mulheres, que é o nosso maior amor, nada nos impede de fazer uma temporada LGBTQIA+ ou homens cis, por exemplo. A drag nunca vai deixar de ser atrelada à libertação e todo mundo tem algo a ser libertado. O céu é o limite”, pontua Ikaro Kadoshi. Penelopy Jean completa que o sonho das apresentadoras é fazer uma temporada com idosos, somente pessoas com 65 anos ou mais.

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